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Gestão: Segurança e Saúde no Trabalho – 71

02 de setembro de 2025
Informativo
AMBIENTE DE TRABALHO TÓXICO PODE AFETAR  A SAÚDE FÍSICA: VEJA COMO IDENTIFICAR E O QUE FAZER.

Dores recorrentes, insônia, crises de ansiedade e até gastrite podem ter origem no ambiente de trabalho. Especialista explica como reconhecer os sinais e o que empresas e profissionais podem fazer para promover o bem-estar.

Problemas como queda de imunidade, dores musculares, enxaqueca e cansaço extremo vêm sendo cada vez mais associados não apenas ao estilo de vida, mas também à qualidade do ambiente de trabalho.

Após a pandemia, essa conexão ficou ainda mais evidente: o corpo humano passou a reagir com mais intensidade a modelos de gestão baseados na pressão constante e na ausência de acolhimento.

“Nosso corpo reage ao ambiente em que vivemos. E, no caso do trabalho, essa influência é direta e profunda”, afirma o médico Marco Aurélio Bussacarini, especialista em Medicina Ocupacional pela USP e fundador da Aventus Ocupacional.

Segundo ele, empresas com um clima organizacional tóxico tendem a gerar não apenas adoecimento físico e mental, mas também queda de produtividade, absenteísmo e alta rotatividade.

De acordo com Bussacarini, sintomas físicos como insônia, problemas digestivos, dores de cabeça e sensação constante de esgotamento podem ter como origem o estresse crônico gerado por más relações interpessoais, excesso de cobrança, reuniões hostis e falta de reconhecimento.

“É comum que pessoas passem por uma bateria de exames sem encontrar causas clínicas aparentes. Muitas vezes, o problema está no contexto emocional e organizacional em que elas estão inseridas”, destaca.

O que as empresas podem fazer?

A boa notícia é que é possível transformar esse cenário com mudanças práticas e sustentáveis. Confira algumas orientações para líderes e gestores:

Forme lideranças preparadas: incentive o desenvolvimento de habilidades como empatia, escuta ativa e comunicação não violenta.

Aposte em uma cultura de respeito: ambientes saudáveis são construídos com base na confiança, acolhimento e valorização dos colaboradores.

Vá além das ações pontuais: oferecer atividades de bem-estar é positivo, mas é essencial que essas iniciativas façam parte da cultura da empresa, e não apenas ações isoladas.

Adote uma abordagem integrada: a saúde ocupacional deve envolver equipes médicas, psicólogas e gestores de pessoas trabalhando juntos.

Promova pausas e equilíbrio: estimule a prática de pausas regulares e incentive que colaboradores respeitem seus horários de descanso.

Cuidar da saúde física dos colaboradores vai muito além de oferecer planos de saúde ou consultas pontuais. É preciso olhar para as causas do adoecimento de forma mais profunda e sistêmica, entendendo que o ambiente de trabalho pode ser um fator decisivo no bem-estar, ou no sofrimento, de quem faz a empresa acontecer.

“Não adianta tratar uma gastrite apenas com medicação se o ambiente continua gerando sofrimento. O cuidado com a saúde começa também com a mudança na cultura organizacional”, afirma o médico.

Como identificar os sinais?

Os trabalhadores também precisam estar atentos ao próprio corpo. Alguns sinais que merecem atenção:

Insônia ou dificuldade para relaxar antes do expediente

Crises de ansiedade ou irritabilidade constante

Problemas digestivos sem causa identificada

Sensação de esgotamento mesmo após o descanso

Queda na imunidade e doenças recorrentes

Caso esses sintomas estejam presentes, é fundamental buscar acompanhamento médico e psicológico, já que ignorar os sinais pode levar a quadros mais graves, como depressão, burnout e até doenças autoimunes, alerta Bussacarini.

Além do suporte profissional, pequenas atitudes no dia a dia fazem diferença para preservar o equilíbrio físico e emocional: criar uma rotina com pausas e momentos de descanso, priorizar o sono e a alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e estabelecer limites claros entre vida pessoal e profissional são medidas simples, mas poderosas na prevenção do adoecimento.

Mais do que uma obrigação ética, cuidar da saúde dos colaboradores é uma decisão estratégica. “Ambientes saudáveis produzem pessoas saudáveis. Empresas que entendem isso constroem marcas fortes, retêm talentos e crescem de forma sustentável”, conclui o especialista.

Sobre Dr. Marco Aurélio Bussacarini

Graduado em Medicina pela UNICAMP e especialista em Medicina Ocupacional pela USP, Marco Aurélio Bussacarini é médico, empreendedor e especialista em administração hospitalar e gestão de empresas, com um histórico robusto tanto no setor público quanto privado.

Sua carreira inclui experiências significativas como gestor de saúde no Ministério da Saúde e liderança em várias iniciativas no setor privado, incluindo a fundação e direção de cooperativas médicas e de crédito. Ele é fundador e CEO da Aventus Ocupacional.

Sobre a Aventus Ocupacional

Pioneira no segmento B2B de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), a Aventus Ocupacional tem 25 anos de mercado. A companhia se destaca pela integração completa entre medicina ocupacional e segurança do trabalho, atendendo uma vasta gama de clientes em diversos setores como transporte, educação, alimentação, saúde e indústria.
Fonte: Thais Cipollari - Tel: 11 99864 8524 - Email: thais@comunicacaoconectada.com.br  - Gaya Machado - Tel: 11 98666 0668 ~Email: gaya@comunicacaoconectada.com.br
 
 


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