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Gestão: Segurança e Saúde no Trabalho – 36

22 de abril de 2025
Informativo
Conexões no ambiente de trabalho fazem bem para a saúde individual e dos negócios

Um estudo realizado pela KPMG recentemente, que ouviu 1.000 profissionais sobre suas percepções a respeito de amizades no ambiente corporativo, revelou que o local de trabalho é fundamental para garantir bons resultados para as empresas.

Em paralelo, um relatório global da Gallup, também publicado em 2024, aponta que um em cada cinco funcionários no mundo se sente sozinho no trabalho.

Outro levantamento da mesma organização mostra que profissionais que cultivam amizades no ambiente profissional são até sete vezes mais engajados. “As conexões humanas são chave para a nossa felicidade, mas também para o sucesso dos negócios”, afirma Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work.

Segundo Renata, o mundo corporativo vive uma verdadeira epidemia de burnout e transtornos mentais, com impactos diretos na saúde e na carreira dos profissionais — especialmente das mulheres — e com altos custos para as organizações.

Em 2024, o Brasil registrou o maior número de afastamentos por transtornos mentais dos últimos 10 anos: foram 472 mil licenças concedidas, um aumento de aproximadamente 67% em relação ao ano anterior, segundo dados do Ministério da Previdência Social.

As perdas de produtividade associadas à saúde mental representam um custo de quase R$ 3 trilhões para os empregadores, de acordo com pesquisa publicada na revista científica Journal of Occupational and Environmental Medicine.

Uma força de trabalho saudável resulta em menos gastos com saúde e mais produtividade. Diversos estudos já demonstram que o bem-estar dos colaboradores está diretamente relacionado a indicadores de desempenho organizacional. Além da saúde física e mental, a chamada saúde social — ligada à qualidade das conexões e interações interpessoais — é igualmente essencial.

“A saúde social impacta diretamente o ambiente de trabalho e é fundamental para a produtividade, inovação e retenção de talentos”, explica Renata. A conexão entre colegas não deve ser vista como um bônus, mas sim como um elemento crucial para o sucesso organizacional. E o inverso também se aplica: “Times desconectados são menos produtivos, menos colaborativos e mais propensos ao estresse”, conclui.
Fonte: Forbes

 

Rotatividade recorde de colaboradores exige soluções estratégicas

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou um levantamento que coloca o Brasil na liderança mundial em desligamentos, representando um desafio significativo para profissionais de Recursos Humanos (RH) e Departamento Pessoal (DP). Segundo o estudo, o mercado brasileiro enfrenta um cenário alarmante, com taxas de rotatividade superiores a 52% ao ano.

Para a CEO e fundadora da Sólides, Mônica Hauck, a alta rotatividade atua como um “vilão silencioso” dentro das organizações. “Esses desligamentos geram custos diretos e indiretos elevados, envolvendo encargos trabalhistas, despesas com recrutamento, treinamento e o tempo até que o novo colaborador atinja sua plena produtividade — o que representa quase metade do salário anual do profissional desligado”, explica.

Diante desse cenário, a adoção de tecnologias integradas torna-se essencial para enfrentar a alta rotatividade e a crescente judicialização das relações de trabalho. Empresas que utilizam essas soluções conseguem reduzir em até 43% a rotatividade, além de obter economias significativas.

Uma organização com 150 funcionários, por exemplo, pode economizar até R$ 300 mil por ano apenas com a redução na rotatividade, sem contar os ganhos com a automatização de processos como controle de ponto, folha de pagamento e aumento da eficiência do RH.

Entre as principais tendências para os próximos anos, destaca-se o uso estratégico da inteligência artificial (IA). A capacitação será um diferencial competitivo para aqueles que souberem aplicar essas ferramentas, ampliando a eficiência e a assertividade das equipes. “Contratar pessoas alinhadas às funções e à cultura organizacional gera melhores resultados e reduz a rotatividade”, completa Mônica.
Fonte: ExpoGestão

 

Saúde Social: pessoas hiperconectadas, mas emocionalmente distantes

Nos últimos anos, um tema tem ganhado espaço nas discussões sobre bem-estar: a saúde social. Mas você sabe o que isso significa? A saúde social está diretamente relacionada às nossas interações e conexões interpessoais e à forma como esses vínculos afetam nossa saúde física e mental. Ela é um dos pilares para uma vida equilibrada e satisfatória, baseada em três fundamentos: relacionamentos significativos, sentimento de pertencimento e uma rede de apoio confiável.

A importância desse aspecto foi reforçada recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou a solidão como uma epidemia global. Os dados são alarmantes. Especialistas alertam que a falta de conexões reais e profundas se tornou um problema de saúde pública, exigindo atenção de governos, empresas e da sociedade como um todo. Ambientes de trabalho que promovem vínculos genuínos, espaços de convivência e iniciativas voltadas ao bem-estar emocional têm papel crucial no combate ao isolamento social.

Na prática, as pessoas vivem um paradoxo inquietante: estão mais conectados do que nunca por meio da tecnologia, mas emocionalmente mais distantes. Esse será um dos temas abordados na ExpoGestão 2025 por Ronen Olshansky, CEO da Connected Success, sócio da Ferrazzi Greenlight e especialista em networking.

Segundo ele, a construção de relacionamentos ricos e profundos é essencial em qualquer esfera, seja pessoal ou profissional, e o networking, quando bem cultivado, é não apenas um diferencial competitivo, mas um catalisador de realização pessoal. “Vivemos um estranho paradoxo: podemos nos conectar com qualquer pessoa no mundo inteiro com apenas um clique, mas estamos mais isolados do que nunca”, destaca Ronen.
Fonte: Portal ND Mais
 
 


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