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Gestão: Pessoas e Trabalho – 48

08 de abril de 2025
Informativo
Governo Lula vai abraçar redução da jornada 6×1

Publicado em 7 de abril de 2025

Senador Humberto Costa, que é presidente interino do PT, adiantou nesta sexta-feira que mudança será uma das apostas para aumentar popularidade de Lula.

O presidente nacional interino do PT, senador Humberto Costa (PE), informou nesta sexta-feira que a gestão Lula deverá apostar forte em duas bandeiras ao longo dos próximos meses para recuperar a popularidade e reconquistar a população.

Uma delas é a das mudanças propostas pelo governo no imposto de renda (IR), que inclui a ampliação da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais e a taxação mínima para quem recebe acima de R$ 50 mil ao mês. A outra é a da redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário. Que, por hora, a administração petista não abraçou.

“A ideia é mudar a jornada 6×1 para outro desenho. Apesar de o governo não ter ainda assumido como uma bandeira sua, isso vai acontecer”, garantiu o senador, lembrando que a proposta tem poder de mobilização e de atração da população. Costa avaliou ainda que uma série de obras de infraestrutura e programas já em curso neste ano também vão auxiliar o presidente a recuperar a popularidade, mudando o cenário atual, no qual a desaprovação a Lula só aumenta.

As declarações foram feitas em Porto Alegre, onde o senador está desde a quinta-feira para tratar da relação das conjunturas nacional e estadual com as articulações locais do PT, do cenário eleitoral de 2026 e da preparação para as eleições internas do partido, que acontecerão em julho. Na coletiva de imprensa que concedeu entre reuniões, o ex-ministro considerou que um dos pontos que mais “pesa” hoje para a desaprovação a Lula é o da inflação dos alimentos, mas assinalou que a explicação para o cenário vai muito além.

“Há uma polarização na sociedade, que alguns chamam de cristalização, ela é um dado real. Então, em função disto, uma parte da população pode, todo o dia, receber um pote de ouro, que vai continuar achando que o governo não presta.” Isso também explica, conforme Costa, o fato de Lula manter índices de intenção de voto acima dos 40% ao mesmo tempo em que a avaliação do governo apresenta quedas sucessivas.

“Tem uma parcela que é favorável ao Lula e ao PT. E mesmo que não ache o governo maravilhoso neste momento, está disposta a continuar votando nele.” Conforme o senador, dentro deste cenário, a disputa e conquista da preferência dos cerca de 30% que não se identificam nem como petistas/lulistas e nem como de direita ou bolsonaristas, será fundamental.

Ele admitiu, porém, que o governo tem perdido “para a extrema direita” debates públicos em temas que lhe são favoráveis, como as próprias propostas de mudanças no IR. Na sua avaliação, isso justificaria em parte a queda na popularidade. Emendou, ainda, que o terceiro mandato de Lula não teria deixado claro para a população o que recebeu do antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Criamos uma grande expectativa para as pessoas, acho que estamos correspondendo, fizemos muita coisa. Porém, a gente não trabalhou um posicionamento que mostrasse o quanto isso representou. Quando assumimos a primeira vez, lá em 2003, falamos muito mais na herança maldita do FHC. Desta vez, a gente foi muito ‘em passant’ (de leve, de passagem) em relação a tragédia que passamos. Talvez não tenhamos adotado um posicionamento de trabalhar esta questão. Pode ser uma das explicações (para a queda na popularidade de Lula).”

Questionado sobre a dificuldade do PT de encontrar um candidato competitivo para a sucessão de Lula além do próprio presidente, Costa citou nominalmente os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana, como alternativas no PT na hipótese de Lula decidir não disputar as eleições de 2026. E lançou dúvidas sobre a vantagem da proliferação de candidatos no campo da direita.

“Em uma eleição, se você tem um polo instalado e colocado, este polo tende a ir para o segundo turno com a primeira colocação. E sabemos que é muito difícil quem chega na frente no primeiro turno não ganhar a eleição. Na direita, você pode dizer que há um espaço de renovação. Mas também é um espaço de divisão. Bolsonaro não será candidato, por conta da inelegibilidade. E, sem ele, a possibilidade de se unirem é muito pequena”, projetou.
Fonte: Correio do Povo

 

MTE inicia processo de cobrança administrativa do FGTS Digital

Publicado em 7 de abril de 2025

Nesta primeira fase da operação, aproximadamente 900 mil empresas serão notificadas via DET para regularizar pendências no recolhimento do Fundo de Garantia.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) iniciou, na quinta-feira (3), o processo de cobrança administrativa por meio do FGTS Digital. A ação, coordenada pela Auditoria Fiscal do Trabalho, consiste no envio de notificações a empregadores que apresentam pendências no recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

As notificações estão sendo enviadas por meio do Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET), plataforma oficial de comunicação entre o MTE e os empregadores. Nesta primeira fase da operação, aproximadamente 900 mil empresas serão notificadas, com orientações detalhadas para a regularização das pendências identificadas.

Para consultar eventuais débitos, os empregadores devem acessar a caixa postal do Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET). Caso tenham recebido uma notificação, é necessário seguir as orientações contidas na mensagem. Em caso de dúvidas ou necessidade de esclarecimentos adicionais, os canais de atendimento disponíveis no portal do FGTS Digital estão à disposição: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/servicos/empregador/fgtsdigital

O FGTS Digital é uma plataforma moderna que otimiza os processos de arrecadação, fiscalização e cobrança do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, promovendo mais eficiência na gestão dos recursos e ampliando a transparência para empregadores e trabalhadores. O Ministério do Trabalho e Emprego reforça a importância da regularização das pendências, a fim de evitar penalidades e assegurar o cumprimento das obrigações trabalhistas.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
 
 


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