Metade das empresas deixou de enviar dados ao eSocial
Segundo o balanço da véspera, 8.160 das quase 15 mil empresas esperadas já enviou as informações.
Pouco mais da metade das empresas que devem se cadastrar no eSocial até o fim desta quarta, 28/2, já enviou os dados para o sistema eletrônico. Segundo o balanço da véspera, 8.160 das quase 15 mil empresas esperadas já enviou as informações.
Para a coordenação do eSocial, sinal de que a reta final será um teste para o sistema desenvolvido pelo Serpro. “Até 48h antes do prazo, o sistema do Serpro tem funcionado sem problemas. Mas está claro que vamos ter um teste importante para o fornecedor com muita gente deixando para a última hora”, diz o coordenador do eSocial, José Maia, em entrevista ao portal Convergência Digital.
Segundo ele, a partir de agora a demanda será crescente sobre o sistema. “Vai ser uma pressão grande a partir de 1o de março também, porque as empresas já verificaram que está funcionando e vão começar a usar permanentemente”, completa José Maia.
O cronograma de implantação do eSocial foi escalonado por diferentes grupos de empresas. Nesta primeira etapa, aquelas com mais de R$ 78 milhões de faturamento tiveram dois meses para encaminhar informações sobre as próprias companhias.
Em seguida, a partir de 1o de março, começam outros dois meses de prazo para o envio de informações sobre os trabalhadores, dados sobre admissão, afastamento, férias, etc. Uma terceira fase começa a partir de maio, com os dados relativos às folhas de pagamento. No ano que vem, o mesmo se dará para empresas públicas.
Fonte: Fenacon
60% das admissões geram retrabalho para recursos humanos
Pesquisa do IBOPE aponta que 98% das entregas de documentos em admissões são realizadas pessoalmente, gerando desgastes de conferência e se tornando passíveis de erros humanos. Em muitos casos, a área de recursos humanos (RH) de grandes empresas acaba tendo que delegar para unidades locais o recebimento e cobrança de documentos, complicando ainda mais os processos e aumentando a possibilidade de erros. Levantamento realizado pela Acesso Digital em sua base de clientes aponta que, 60% dos candidatos entregam a documentação de admissão com informações erradas ou faltantes.
“‘Dificuldade e retrabalho’ eram as palavras que mais ouvíamos dos clientes que ainda tinham seus departamentos pessoais e de recursos humanos analógicos ou com poucos processos digitalizados”, aponta o head do produto Acesso RH da Acesso Digital, Gabriel Pirajá. O termo HRTech ainda é novo, mas a solução oferecida pela Acesso Digital visando desburocratizar as relações entre as pessoas e os departamentos de recursos humanos por meio da tecnologia já está no mercado desde o ano passado e foi batizado de Acesso RH.
O funcionário contratado via Acesso RH recebe apenas um link via SMS ou e-mail e tem a praticidade de tirar as fotos de seus documentos com um celular e realizar todo o processo online sem precisar sair de casa. O sistema conta com o devido acompanhamento da área de checagem do sistema, que aponta inconsistências e valida a documentação já nas regras do eSocial. Com isso, o Acesso RH melhora a eficiência no processo, deixando a documentação pronta para lançamento em folha.
O sistema da Acesso Digital realiza todas as checagens de documentação de maneira digital, gerando outros diversos benefícios colaterais. A pesquisa do IBOPE também revela que o processo de admissão pode levar de 4 a 7 dias, já com o sistema da Acesso esse tempo cai para menos de 2 dias. Além de reduzir tempo de admissão, a empresa cria um processo único e padronizado de documentação de funcionários.
Entre os documentos que apresentam maior quantidade de divergências, o campeão é o comprovante de residência que é apresentado sem o nome da pessoa como titular. Documentos de identificação pessoal, como CNH e RG, também aparecem com prazo de validade vencido e/ou situação civil desatualizada – funcionários esquecem que averbar a sua situação civil. Em muitos casos, o grau de escolaridade não se comprova, em outros os dados bancários simplesmente não batem.
Fonte: Revista Melhor Gestão de Pessoas
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