JÁ OUVIU FALAR EM LÍDER EDUCADOR? EM VEZ DE CONTROLAR, ELE INSPIRA PELO EXEMPLO!
Modelo de gestão tem sido valorizado por empresas que gostam de equipes autônomas, criativas e resilientes para lidar com rotinas de trabalho dinâmicas.
Gestor que educa cria ambientes seguros para equipe aprender e crescer.
Florianópolis, 25.08.2025 – Em cenários de trabalho cada vez mais dinâmicos, cresce nas empresas o interesse pela liderança educadora, um modelo de gestão que aposta na escuta ativa, no desenvolvimento humano e na criação de ambientes seguros para aprender e crescer.
Em vez de controlar, o líder educador compartilha responsabilidades e inspira pelo exemplo. A abordagem estimula o engajamento, fortalece os vínculos e transforma a cultura corporativa em um espaço de aprendizagem contínua.
Em artigo na revista
HSM Management, Poliana Reis Abreu e Mauricio Escobar dizem que “é essencial reconhecer o papel insubstituível das interações humanas nas organizações”. E destacam:
“Equilibrar os ganhos de eficiência proporcionados pelas tecnologias com o imenso potencial humano é o que precisa ser feito para garantir que o futuro possível seja próximo do futuro desejável.”
Em vez de apenas cobrar, líder educador atua como um facilitador no desenvolvimento das pessoas
Confira perguntas e respostas para entender melhor o conceito.
1 - O que é liderança educadora? É um modelo de liderança baseado na confiança, no diálogo e no crescimento coletivo. O líder educador atua como um facilitador do desenvolvimento das pessoas e da equipe, criando um ambiente de aprendizado contínuo. Ele não centraliza decisões nem impõe autoridade pelo cargo: sua influência vem da escuta ativa, do acolhimento e da capacidade de ensinar com o exemplo.
2 - Por que este modelo está ganhando espaço? Empresas enfrentam desafios cada vez mais complexos e dinâmicos, que exigem equipes autônomas, criativas e resilientes. Neste cenário, lideranças tradicionais, baseadas em comando e controle, mostram limites. A liderança educadora favorece ambientes mais abertos à colaboração e à inovação, além de gerar maior engajamento e bem-estar.
3 - Quais os benefícios para a organização? Organizações que adotam a liderança educadora desenvolvem culturas mais fortes, com equipes mais comprometidas, menos rotatividade e maior capacidade de adaptação. Os colaboradores sentem-se parte de algo maior, entendem seu papel e contribuem com mais iniciativa.
4 - Como esta liderança se expressa no dia a dia? Na prática, ela aparece em atitudes simples, como ouvir de verdade, dar feedbacks construtivos e incentivar a troca de conhecimento. Líderes educadores criam rituais de escuta e reflexão, investem no desenvolvimento dos outros e se colocam como aprendizes também.
5 - Como desenvolver este estilo de liderança? O primeiro passo é investir em autoconhecimento e disposição para aprender com as pessoas. Formações em escuta ativa, inteligência emocional e facilitação de grupos são caminhos importantes. Também é necessário repensar métricas de desempenho e criar estruturas que favoreçam o aprendizado coletivo, como rodas de conversa, mentoria interna e programas de desenvolvimento contínuo.
Fonte: FIESC - Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
BOM COMPORTAMENTO É DECISIVO PARA SE MANTER NO EMPREGO E PROGREDIR NO MERCADO
Profissionais que combinam atitudes positivas e gentis com competência técnica têm mais chances de estabilidade na carreira; confira dicas para se dar bem.
Tratar todos com educação evita conflitos e fortalece relações no ambiente corporativo.
Florianópolis, 18.08.2025 – Dar pouca importância ao comportamento e valorizar apenas competências técnicas coloca profissionais em risco no mercado de trabalho.
Além de prejudicar a própria carreira, aqueles com dificuldade para se relacionar com colegas e líderes podem gerar desconforto no setor e afetar o desempenho da equipe.
Luciana Mariano, do Observatório de Carreiras e Mercado da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, diz que ser cordial e respeitoso tem impacto direto na manutenção do emprego e na produtividade:
“Um único indivíduo com atitudes negativas pode comprometer toda a equipe: conflitos surgem, a produtividade cai e talentos são perdidos.”
Pesquisa recente coordenada por ela revela que, entre os respondentes, 50% perderam o trabalho por questões comportamentais, 25% por automação de tarefas e 25% por cortes de despesas.
“Mais do que dominar ferramentas ou processos, é preciso desenvolver inteligência emocional, empatia, respeito e responsabilidade nas relações, além de se questionar sobre sua postura nas relações do dia a dia e a sua forma de lidar com as emoções e com os outros.”
Participar de tarefas em grupo, ajudar colegas e reconhecer o trabalho dos outros fortalece equipe
Confira dicas para ter bom comportamento no trabalho:
1 - Seja respeitoso com colegas e líderes– Tratar todos com educação evita conflitos e fortalece relações no ambiente de trabalho.
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Controle suas emoções– Evitar explosões de raiva, fofocas ou comentários negativos mantém o clima saudável e protege sua reputação.
3 - Demonstre colaboração– Participar de tarefas em grupo, ajudar colegas quando necessário e reconhecer o trabalho dos outros reforça a confiança mútua.
4 - Seja ético e confiável – Cumprir promessas, seguir regras e não se envolver em comportamentos questionáveis preserva sua credibilidade e a harmonia da equipe.
5 - Evite reclamações excessivas– Apontar problemas sem apresentar soluções ou reclamar com frequência desgasta a imagem e prejudica a motivação da equipe.
6 - Cuide da postura profissional – Respeitar prazos, manter organização e evitar conversas paralelas durante reuniões transmite comprometimento.
7 - Valorize a diversidade– Respeitar diferenças culturais, de opinião e de estilo de trabalho fortalece a inclusão e previne conflitos.
8 - Mantenha atitude positiva – Demonstrar entusiasmo e disposição para contribuir ajuda a inspirar colegas e melhora o clima organizacional.
9 - Mantenha boa comunicação– Ouvir atentamente e falar de forma clara ajuda a evitar mal-entendidos e ressentimentos.
10 - Aceite feedback com maturidade– Ouvir críticas construtivas demonstra profissionalismo e abertura para aprender.
Fonte: FIESC - Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
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