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IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS industrializados tem novo recorde no Brasil

14 de fevereiro de 2024
IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS industrializados tem novo recorde no Brasil

Com importados respondendo por um quarto do consumo interno de industrializados, fabricantes nacionais buscam equilibrar o jogo

Florianópolis, 13.02.2024 – Reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta semana (dia 12) mostram que a participação de produtos importados no consumo total de industrializados do Brasil atingiu níveis recordes nos últimos anos.

Dados apurados junto à Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) mostram um aumento de 15,4% em 2013 para 23,4% nos dois últimos anos.

Na mesma linha, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que o percentual dos importados foi 25,9% em 2022, a maior participação em duas décadas. Em 2019, antes da pandemia, o índice estava em 23,4%

Especialistas ouvidos pelo jornal indicam que entre os fatores internos responsáveis por este aumento estão as distorções do sistema tributário atual, o alto custo de capital e as deficiências de infraestrutura.

No lado externo, é apontada a lenta recuperação do mercado interno chinês, que tem levado a um aumento no volume e uma redução nos preços dos produtos exportados pelos asiáticos.

Como exemplo, dados apurados pela Abicalçados mostram que o calçado chinês entrou no Brasil durante o ano passado a um preço médio, em dólares, 12% inferior ao valor de antes da pandemia.

Defesa comercial

Tal cenário, aponta o jornal, tem levado setores da indústria nacional a procurar medidas que preservem a concorrência. Desde o ano passado, 60 pedidos por medidas de defesa comercial chegaram à Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Algum destes pedidos já deram resultado, como a volta do imposto sobre as importações de carros híbridos e elétricos e a aplicação de medidas compensatórias sobre chapas e folhas de alumínio importadas da China.

Outra demanda do setor produtivo, a tributação de importações abaixo de US$ 50, continua aguardando definição. Em atuação conjunta da CNI com a Confederação Nacional do Comércio (CNC) foi protocolada em janeiro uma ação direta de inconstitucionalidade da isenção junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Leia as reportagens de O Estado de S. Paulo sobre o recorde na participação de importados e as medidas da indústria brasileira por uma concorrência justa (exclusivas para assinantes).

Fonte: FIESC

 
 


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