1.  
  2.  
  3.  
  4.  
  5.  
  6.  
  7.  
  8.  
  9.  
  10.  
  11.  
  12.  
  13.  
  14.  
  15.  
  16.  
  17.  
  18.  
  19.  
  20.  

“A HORA DE INVESTIR É AGORA”, diz Roberto Padovani, na FIESC

30 de outubro de 2017
“A HORA DE INVESTIR É AGORA”, diz Roberto Padovani, na FIESC

Economista afirmou que a retomada é frágil, mas consistente e apostou que a economia vai “voar”

Florianópolis, 27.10.2017 – “O momento agora é de estar preparado para o novo ciclo. Ponham na cabeça de vocês que a economia vai voar. O momento de investir é agora. Está barato”, afirmou o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, durante palestra em reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), realizada nesta sexta-feira (27), em Florianópolis.

Segundo ele, 2019 será um ano para fazer reformas, principalmente, a da previdência. Mas em 2020 a economia volta para o seu potencial e o Brasil deve ser grau de investimento. “Aí a gente vai voar”, completou. Na opinião dele, a economia está saindo da recessão, mas a retomada ainda é frágil, porém consistente. “Estamos diante de um ciclo político e econômico favorável e vai ganhar quem estiver preparado”, observou, lembrando que o próximo presidente da República terá que ser um gestor responsável se quiser sobreviver politicamente.

Padovani disse que a reforma da previdência é urgente por conta da questão fiscal, mas que no período 2019-2022 os investimentos em infraestrutura devem ganhar relevância. “Se não fizer a reforma da previdência, o País colapsa”, afirmou.

O economista não descartou alguma volatilidade, mas pontuou que isso é de curto prazo. Roberto disse que a razão central para esse ciclo de recuperação é a taxa de juros baixa que estimula a economia. “Os juros estão no chão porque o mundo está favorável. Estamos vivendo uma situação global de euforia, com crescimento na China, Europa e Estados Unidos, com abundância de capitais e liquidez. Portanto, as pessoas estão buscando oportunidade no mundo todo. A América Latina é uma oportunidade. E o Brasil, pela potência que é e pelo seu mercado consumidor, é um País que atrai recursos”, explicou.

Padovani também chamou a atenção para a inflação baixa, na faixa dos 2,7%, para a retomada do mercado de veículos, em função dos custos mais baixos de financiamento, e da melhora do mercado imobiliário, fatores que, segundo ele, são sinais claros de que o País está saindo da crise por meio do consumo.

Roberto acredita que 2018, em função das eleições, será agitado e confuso. “O próximo presidente vai ter que ser ajuizado porque estamos num momento de muitas restrições. O que faz as pessoas gostaram ou não do presidente da República é o fato de a economia estar andando”, disse, ressaltando que quem comando o País é o setor privado. “Se o setor privado vai mal, você troca Brasília”, concluiu.

Fonte: FIESC

 
 


somos afiliados: