O relatório também revelou que, embora o uso de materiais reciclados tenha aumentado em 200 milhões de toneladas de 2018 a 2021, o consumo geral de materiais cresceu muito mais rapidamente.
O relatório analisa ainda como os materiais entram, se acumulam e circulam pela economia global, e como estariam, por sua vez, contribuindo ou dificultando o estabelecimento de uma economia circular, por exemplo, que tem potencial para aumentar de 6,9% para 25% o total de recursos vindos da reciclagem, sem redução de consumo. Contudo, isso seria improvável na prática, pois alguns materiais são muito difíceis ou caros de reciclar, diz o documento.
Por esse conta desse tipo de entrave, a consultoria aponta que, mais que o aumento dos esforços de reciclagem, são necessárias medidas que reduzam o consumo geral de materiais.
“O sistema de reciclagem atual não é apenas inadequado para lidar com a crise global de resíduos, mas, também, ineficiente. É uma oportunidade para líderes empresariais de todos os setores melhorarem os sistemas de reciclagem e minimizarem a geração de resíduos por meio de princípios de design circular, investirem em infraestrutura e tecnologias para melhorar a coleta de resíduos e explorarem aplicações de alto valor para resíduos”, diz o documento.
Além disso, a maioria dos materiais reciclados provém de resíduos industriais e de demolição, enquanto uma fatia menor vem de resíduos domésticos. Apenas 3,8% de todos os materiais reciclados são provenientes de itens cotidianos que os consumidores individuais usam e descartam.
Fonte: Istoedinheiro
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