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INCERTEZA É O NOVO PADRÃO NO MUNDO DOS NEGÓCIOS, diz diretor da KPMG

30 de janeiro de 2017
INCERTEZA É O NOVO PADRÃO NO MUNDO DOS NEGÓCIOS, diz diretor da KPMG

Em reunião de diretoria da FIESC, Eduardo Navarro destacou que os modelos de negócio disruptivos vieram para ficar.

Florianópolis, 27.01.2017 – A incerteza hoje é o novo padrão no mundo dos negócios e a sociedade precisa se acostumar cada vez mais com modelos disruptivos. A avaliação é do diretor da KPMG, Eduardo Navarro, que ministrou palestra na reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira (27), em Florianópolis. “São realidades que estão acontecendo e há empresas que estão vendo como podem se alavancar com as mudanças que vieram para ficar”, disse.

Em relação à conjuntura atual, ele afirmou que a crise é, talvez, a mais severa que o Brasil passou nos últimos anos e lembrou que os tempos de pujança devem voltar só em 2019 ou 2020, apesar da melhora genérica dos indicadores. Navarro chamou a atenção para o aumento do endividamento de algumas empresas. “É um ponto que tem nos preocupado muito. Temos nos deparado com situações em que empresas boas, com bons produtos e serviços, estão com uma situação financeira desafiadora. Na prática, 2017, embora tenha recuperação dos indicadores, pode ser um ano em que muitas empresas podem entrar em recuperação judicial”, alertou.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou que depois de três meses consecutivos de queda, o índice de confiança do empresário industrial catarinense passou de 49,1 pontos em dezembro para 53,4 pontos em janeiro, crescimento acima do resultado nacional, que no período passou de 48 pontos para 50,1 pontos. “Isso mostra esse novo momento que estamos vivendo no País, com as medidas que o governo tem tomado que estão restabelecendo, aos poucos, a confiança na economia, essencial para a volta da geração de empregos e retorno de investimentos”, disse.

Navarro também salientou que em 2016 o número de fusões e aquisições se manteve alto, apesar da crise. No ano foram realizadas 740 transações envolvendo empresas brasileiras. Em 2009 esse número chegou a 454. “Mesmo no ambiente de incertezas, as companhias continuaram investindo e entrando em novos negócios”, avaliou.

Fonte: FIESC

 
 


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