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Elas fazem a cabeça DOS JOVENS

08 de setembro de 2015
Elas fazem a cabeça DOS JOVENS

Quatro empresas com atuação no Norte do Estado estão na lista dos sonhos dos jovens profissionais de SC.

Quatro empresas com atuação na região Norte do Estado aparecem na lista dos sonhos dos jovens catarinenses: BMW (segundo lugar), WEG (quinto), Embraco (oitavo) e Whirlpool (décimo).

O resultado faz parte de uma pesquisa feita pela Cia. de Talentos, maior consultoria em recursos humanos da América Latina com foco em profissionais em início de carreira. Em parceria com a empresa Nextview, foram ouvidos 4 mil jovens em Santa Catarina e quase 68 mil em todo o Brasil de fevereiro a abril deste ano.

Os pesquisadores queriam saber o que os jovens universitários e recém-formados, de 17 a 26 anos, pensam sobre a carreira. A Google ocupou o primeiro lugar no sonhos dos jovens, tanto no Estado quanto em âmbito nacional.

Entre as empresas com atuação no Norte catarinense, somente a BMW ainda é lembrada, em quinto lugar, quando a abrangência da pesquisa se amplia para a região Sul. Na amostra nacional, nenhuma das quatro aparece na lista.

Desenvolvimento profissional, possibilidade de realização e de inovar são algumas das características observadas nas empresas dos sonhos e muito valorizadas pelos jovens. Para saber se uma empresa merece a distinção, os jovens observam vários aspectos, e o principal deles é a qualidade dos produtos e serviços.

Mas a consulta revelou também que 48% dos jovens não têm uma empresa do sonho para trabalhar porque, em grande parte, não definiram quais características deveriam apresentar.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Danilca Galdini, a estabilidade também é almejada pelos jovens, só que é entendida como estar preparado, ter empregabilidade e, por isso, a inovação tem um peso importante para eles.

Nem sempre, entretanto, o que o jovem espera se confirma na prática. Danilca diz que, às vezes, o jovem leva a referência de startups quando vai trabalhar em grandes organizações e percebe o descompasso. Embora a startup ofereça grandes desafios, há maior flexibilidade para as mudanças, explica Danilca. Já as empresas com mais de 50 ou cem anos apresentam muitos processos e as mudanças acontecem de forma mais lenta.

– Existe uma expectativa de velocidade que nem sempre é possível de se concretizar – afirma a coordenadora.

Jovens estão de olho no líder

Para se aproximar dos jovens, as empresas devem investir na formação de gestores de pessoas, diz a consultora Danilca Galdini. Segundo ela, muitos diretores ocupam a posição há algum tempo e tiveram, no passado, formação mais técnica. Portanto, devem investir nesta formação.

É o caso da Krona, empresa de tubos e conexões de Joinville. A empresa ainda não chegou à lista dos sonhos, mas percebeu a necessidade de aprimorar o conhecimento das lideranças.

Junto com a Fundação Dom Cabral, a companhia colocou em prática um programa de desenvolvimento de lideranças. Os primeiros passos foram dados em 2010 e, neste ano, a empresa concentrou os trabalhos em 24 coordenadores, nove gerentes e três superintendentes nas três unidades da empresa no Brasil. Os líderes de fábrica são o foco em 2016.

– Anos atrás, exigia-se menos do líder. Hoje, é preciso comunicar, encantar, desenvolver, e a mudança não acontece do dia para a noite. É preciso investir – diz o superintendente administrativo-financeiro, Fernando de Oliveira.

Jonatan Faust, 30 anos, tem 12 de Krona e assumiu a função de gerente de produção no mês passado, tendo feito vários módulos do treinamento.

– As organizações não toleram mais um líder que não ouve a opinião das pessoas. Ficar só com seu ponto de vista inibe a equipe – diz.

Fonte: A Notícia – Negócios e Cia.

 
 


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