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FIESC FAZ BALANÇO das ações de 2014 ao Fórum Estratégico

19 de novembro de 2014
FIESC FAZ BALANÇO das ações de 2014 ao Fórum Estratégico

Em reunião com algumas das principais lideranças industriais do Estado, a entidade também debateu abastecimento de gás e o cenário político.

Florianópolis, 17.11.2014 – Em reunião do Fórum Estratégico da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), o presidente da entidade, Glauco José Côrte, fez um balanço das principais ações realizadas pela FIESC, SESI, SENAI e IEL nas áreas de educação, inovação e tecnologia, segurança e saúde no trabalho e no suprimento de gás no Sul.

O Fórum reúne algumas das principais lideranças catarinenses da indústria e da sociedade. No encontro, realizado nesta segunda-feira (17), em Florianópolis, o cientista político Denis Rosenfield ainda falou sobre o ambiente político atual.

Côrte destacou que em pouco mais de dois anos de atividade, o Movimento A Indústria pela Educação recebeu 2.098 adesões, sendo 1.816 indústrias e 282 apoiadores. “As indústrias signatárias significam 280 mil trabalhadores, o que representa cerca de um terço do total de profissionais do setor no Estado”, disse.

Ele destacou ainda que por meio do Movimento foram realizados 36 eventos em todas as regiões catarinenses, com a participação de 5 mil pessoas. No triênio 2012-2014, SESI, SENAI e IEL vão registrar 823,5 mil matrículas. “De fato somos a maior instituição de ensino de Santa Catarina pela nossa capilaridade e abrangência”, afirmou. O presidente da FIESC também mostrou resultados da campanha Pais pela Educação, lançada em agosto.

O empresário Frank Bollmann, da Tuper, de São Bento do Sul, concordou que o caminho é a educação. Segundo ele, 300 funcionários recebem, anualmente, apoio da empresa para estudar, seja no ensino profissionalizante ou na pós-graduação. “Crescemos 22% nos últimos doze anos e isso se deu por meio dos investimentos que fizemos em educação”, disse.

O coordenador da área técnica da Gás Energy, Luiz Ehlers, falou sobre um estudo contratado pelas Federações de Indústria do Sul que vai mostrar a demanda por gás na região. “O Sul vive um cenário de gargalo por causa da capacidade limitada do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).

O trabalho vai mostrar ao Ministério de Minas e Energia o potencial de crescimento industrial da região”, explicou. Ele destacou ainda que o Sul não foi contemplado com investimentos no âmbito do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (PEMAT), o que reforça a importância de ter um estudo como este que está sendo realizado. O PEMAT, elaborado pelo Ministério, é o planejamento de longo prazo para a área de energia.

Os empresários também conheceram as principais ações realizadas até o momento por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC 2022). Atualmente estão sendo finalizadas as rotas estratégicas dos 16 setores mais promissores no Estado. Veja mais no site www.fiescnet.com.br/pdic.

Outro assunto da reunião foram os principais números da Rede SENAI/SC de Inovação e Tecnologia. Só em 2014 foram realizadas mais de 62 mil horas de pesquisa aplicada, 112 mil horas de metrologia e 163 mil ensaios laboratoriais. Também estão em execução mais de 40 projetos de inovação.

Os participantes do Fórum também conheceram detalhes dos sete institutos SENAI de Tecnologia e dos três de Inovação que estão sendo implementados em Santa Catarina. Além disso, foram apresentados detalhes da implantação do Instituto de Inovação em Tecnologias para Segurança e Saúde no Trabalho, que o SESI está instalando no Estado.

Em relação ao ambiente político, o especialista Denis Rosenfield disse que o cenário de incerteza com relação à Petrobras pode “trancar” novos investimentos no País até haver maior clareza sobre os desdobramentos. “Isso permeia um ambiente de insegurança e desconfiança hoje em relação ao Brasil”, afirmou.

Fonte: FIESC

 
 


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