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FIESC defende mais atenção a SC no Plano Nacional de Logística

09 de abril de 2021
FIESC defende mais atenção a SC no Plano Nacional de Logística

Manifestação foi apresentada a representantes do Ministério da Infraestrutura; prioridades são a implantação dos eixos ferroviários leste-oeste e litorâneo, que liga os cinco portos catarinenses.

Florianópolis, 07.4.2021 – O Plano Nacional de Logística, que está em fase de consulta pública, atende uma antiga reivindicação da FIESC de que as definições dos projetos considerem o valor agregado das cargas e não apenas o volume delas.

“O PNL incorpora a carga industrial, iniciativa que sempre foi reclamada e citada pela FIESC ao Ministério da Infraestrutura”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, durante a reunião virtual conjunta da Câmara de Transporte e Logística da entidade e do Conselho de Infraestrutura, na qual o Plano foi apresentado.

Segundo Aguiar, a FIESC está analisando o PNL e apresentará propostas até o dia 30 de abril, quando se encerra o prazo da consulta pública.

“Ansiosamente, esperamos que Santa Catarina finalmente seja inserida no contexto logístico nacional”, acrescentou Aguiar. As prioridades são a implantação dos eixos ferroviários leste-oeste e litorâneo, que liga os cinco portos catarinenses, que, em 2020, registraram crescimento no volume de cargas, alcançando um total de 51,7 milhões de toneladas.

O PNL foi apresentado pelo diretor de Planejamento do Ministério da Infraestrutura, Tito Livio Pereira Queiroz e Silva, e pelos representantes da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Leandro Rodrigues e Silva e Tiago Baroni.

A preocupação da FIESC e de outras instituições é que Santa Catarina não está contemplada no Plano Logístico Nacional para receber investimentos ferroviários, a não ser ferrovias de passagem. Esse alerta já tinha sido feito pelo presidente da FIESC à bancada catarinense no Congresso Nacional, em reunião virtual na segunda-feira (6).

Estreando na reunião da Câmara de Transporte e Logística da FIESC e do Conselho de Infraestrutura na condição de secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Leodegar Tisckoski fez coro à preocupação da FIESC. “Na verdade, Santa Catarina passa a ser apenas a passagem”, observou o secretário. Outros participantes do evento enviaram perguntas com a mesma preocupação.

Segundo Aguiar, a FIESC está avaliando com cuidado o PNL e se manifestará formalmente, tanto na consulta pública quanto diretamente ao Ministério da Infraestrutura, com o intuito de garantir e cobrar a inserção de Santa Catarina no contexto logístico nacional.

Os representantes do Ministério da Infraestrutura e da EPL citaram que o Plano traça cinco cenários para 2035, com base nos dados de 2017.

Conforme Tito Lívio, o PNL traz visão integrada de todos os modais, antecipa necessidades e oportunidades, separa os níveis de planejamento, realiza análise integrada e sistêmica e contempla método de planejamento que permite a melhoria contínua.

Os representantes da EPL, empresa que está elaborando o plano, destacaram que o PNL traz vantagens como o aumento da velocidade média de transporte de cargas e de passageiros, redução do custo proporcional do transporte no Produto Interno Bruto (PIB), a redução proporcional das emissões de gases do efeito estufa e aumento da segurança.

Prioridades no governo de SC

O presidente da FIESC também apresentou ao secretário de Estado uma relação de seis itens considerados prioritários na esfera de gestão estadual:

Conservação rotineira e preventiva e restauração das rodovias estaduais.

Projeto de intermodalidade para o estado e a atualização do plano aeroviário catarinense

Acesso marítimo aos portos – dragagem da Babitonga e Itajaí – e acesso a Itajaí e Itapoá

Atualização e resgate dos projetos ferroviários catarinenses

Boa gestão dos processos de concessão dos portos de São Francisco do Sul e Imbituba

BR 101 do Futuro.

Em sua manifestação, Tiskoski, que está há três dias no cargo, salientou que está se inteirando dos processos internos e destacou a necessidade de investimentos na restauração, manutenção preventiva e ampliação da capacidade, conforto e segurança da malha rodoviária estadual.

Fonte: FIESC

 
 


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