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FIESC debate utilização do Moinho Joinville com comunidade industrial

21 de novembro de 2019
FIESC debate utilização do Moinho Joinville com comunidade industrial

Proposta para uso do imóvel adquirido em 2019 foi discutida com empresários e lideranças municipais em reunião nesta quarta-feira (20).
 
Joinville, 20.11.2019 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) projeta que o Moinho Joinville receba 3 mil pessoas por dia em atendimento em serviços de educação, saúde e tecnologia e inovação. A proposta de aproveitamento da estrutura, adquirida em meados de 2019, foi discutida na manhã desta quarta-feira (20) com autoridades municipais e lideranças empresariais, em reunião realizada no Instituto da Indústria. A intenção da FIESC é instalar inicialmente serviços educacionais do SESI e do SENAI – do ensino fundamental (a partir dos seis anos de idade) até pós-graduação, ou seja, para a formação ao longo da vida.

“É uma área histórica importante para a cidade. Não poderíamos fazer uma intervenção sem ouvir a sociedade na questão urbanística e, principalmente, temos que ouvir a indústria quanto à utilização e aos serviços a serem prestados naquele espaço”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. Ele destacou que a nova unidade da instituição será a primeira a receber o Projeto Educação SESI/SENAI 20-30, tornando-se um centro de referência em educação para as entidades da FIESC.

Um dos pontos centrais da discussão foi exatamente a integração do projeto de utilização do Moinho Joinville com as propostas da Prefeitura para a revitalização do centro da cidade, aproveitando as potencialidades de suas áreas verdes e a os aspectos culturais. O prédio, construído em 1913 tem 19,7 mil metros quadrados de área, localizado num terreno de 53 mil metros quadrados. Em 1851, o local foi o ponto de desembarque dos imigrantes fundadores de Joinville (de origem germânica, suíça e norueguesa), tornando-se, posteriormente, o Porto Cachoeira.

Para o prefeito Udo Döhler, “a FIESC tomou uma decisão por demais oportuna de instalar equipamentos voltados à educação e à saúde para atender a indústria e faz isso conversando com a sociedade”. O secretário municipal de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável, Danilo Conti, apresentou a proposta do executivo municipal de integrar o projeto de reutilização do Moinho com o do Parque Linear Porto Cachoeira e o de requalificação do Centro e outros de revitalização urbana. Segundo ele, a prefeitura também pretende ouvir a comunidade para a elaboração e consecução desses projetos.

Os investimentos e a ocupação serão gradativos, dentro da política de ampliação da oferta de serviços da FIESC na cidade. Por exemplo, a partir de 2020 iniciam-se turmas de educação infantil, no bairro Guanabara. A unidade Moinho receberá o ensino fundamental, começando pelos anos iniciais.

Para o diretor regional do SENAI/SC, Fabrizio Machado Pereira, a educação é a única forma de transformar a sociedade e desenvolver a nação. “A educação é base também para uma indústria forte e sustentável e prepara pessoas e organizações para a nova economia”, afirmou. Ele destacou que o SENAI se constitui na maior rede de educação profissional da América Latina e o SESI, na maior rede privada de educação básica do Brasil.

O vice-presidente da FIESC para a região Norte-Nordeste, Evair Oenning, comentou que o Ensino Médio do SESI e SENAI responde por 20% das matrículas da rede privada nesta fase educacional na cidade. Observou que o SENAI iniciou suas operações em Joinville em 1944 e atualmente oferece cursos de aperfeiçoamento, qualificação, técnicos, de graduação, pós-graduação, com 13 mil alunos por ano, além de mobilizar atualmente R$ 75 milhões em 24 projetos em desenvolvimento nos institutos de inovação. Oenning destacou que SESI se instalou na cidade em 1960 e presta serviços de educação infantil e de jovens e adultos e de saúde e qualidade de vida. “Nos últimos cinco anos, realizou na cidade 9 milhões de atendimentos, em 50 mil procedimentos em saúde”.

Fonte: FIESC

 
 


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