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SC É BRONZE no mundial de profissões

28 de agosto de 2019
SC É BRONZE no mundial de profissões

A dupla composta pelos estudantes do SENAI/SC Raissa Marcon Constante e Jean Carlos Nicoletti Novak (de Florianópolis) conquistou a medalha de bronze em Segurança Cibernética na WorldSkills Competition 2019, o torneio mundial de educação profissional, encerrada nesta terça, na Rússia; outros cinco catarinenses obtiveram certificados de excelência internacional.

Florianópolis, 27.8.2019 – A dupla composta pelos estudantes do SENAI/SC Raissa Marcon Constante e Jean Carlos Nicoletti Novak (de Florianópolis) conquistou a medalha de bronze em Segurança Cibernética na 45ª WorldSkills Competition, o torneio mundial de educação profissional, encerrada nesta terça, na Rússia. Outros cinco catarinenses conquistaram certificados de excelência, destinados aos competidores que ficaram acima da média em cada ocupação. Com esses desempenhos, eles contribuíram para que o Brasil chegasse à terceira posição na classificação geral, mantendo-se há sete edições consecutivas entre os cinco melhores em educação profissional do planeta.

Os cinco catarinenses que conquistaram medalha de excelência também superaram a marca de 700 pontos em 800 possíveis. São eles Gabriel Ribeiro (Blumenau, 4º colocado em Soluções de Software para Negócios), Allan Scholze (São Bento do Sul, 7º em Fresagem CNC), Eduardo Hermann (Blumenau, 7º em Gestão de Sistemas de Redes TI), Gabriel Hoffmann (Palhoça, 8º em Manutenção de Aeronaves) e, todos do SENAI, além Isadora Berti Guedes Pereira (Tubarão, 9ª em Estética e Bem-Estar), que é do SENAC. Em 73% das ocupações, os brasileiros estabeleceram um padrão de excelência.

“Para minha carreira profissional isso representa visibilidade; hoje eu tenho um trabalho e isso vai me dar visibilidade dentro do meu trabalho e também fora dele, em nível mundial”, disse Raissa. “Espero que sirva de inspiração para outros alunos do SENAI, porque a segurança cibernética está crescendo muito no Brasil”, destacou.

Ela espera que em Shangai-China (em 2021) o representante brasileiro consiga um resultado ainda melhor. Para seu colega Jean, a preparação representou a oportunidade de obter conhecimentos técnicos avançados, com a ajuda do SENAI. “Agora podemos repassar os conhecimentos aos professores, demais alunos e futuros alunos”, disse.

“Conseguimos mostrar que o SENAI tem força e que o Brasil tem força na modalidade de segurança cibernética, que está crescendo bastante em nosso país”. Raissa estudou nas unidades do SENAI em Tubarão e depois Florianópolis e Jean na unidade de Tijucas e depois na capital. Esta foi a primeira vez que a ocupação de Segurança Cibernética foi disputada no torneio internacional.

Na WorldSkills 2019, o Brasil conquistou duas medalhas de ouro, cinco de prata, seis de bronze e 28 certificados de excelência internacional. O Brasil totalizou 39,7 mil pontos, com pequena diferença para os países classificados à sua frente. A campeã foi a China, que sediará a próxima edição, com 40,8 mil pontos, seguida da Rússia, anfitriã, com 40,1 mil. A diferença para a Coreia, quarta colocada, foi de praticamente seis mil pontos. O Brasil contou com 63 competidores, dos quais 56 do SENAI e sete do SENAC. Foram nove catarinenses na disputa, sete deles do SENAI e dois do SENAC, constituindo-se na maior delegação do estado já enviada ao torneio mundial.

O evento envolveu 1.354 estudantes de educação profissional de 62 países. Nas provas, os competidores realizaram atividades práticas relacionadas a cada profissão, tendo como base as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho e as atualizações tecnológicas que estão chegando às empresas.

“O resultado demonstra o alto nível de excelência da educação profissional brasileira e da proposta de ação do SENAI, que é conectar a capacitação técnica às necessidades do mercado de trabalho, sobretudo da indústria” disse o diretor regional do SENAI/SC, Fabrizio Machado Pereira. “Nossos estudantes se mostraram vencedores e demonstraram a importância da educação técnica, que tanto ajuda a inserção dos jovens no mercado de trabalho quanto é imprescindível para a competitividade das indústrias e das nações”.

Fonte: FIESC

 
 


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