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PARALIZAÇÃO afeta intensamente 70% das indústrias catarinenses

30 de maio de 2018
PARALIZAÇÃO afeta intensamente 70% das indústrias catarinenses

Sondagem realizada pela FIESC com 905 empresas mostra que quase metade delas estima prejuízos de pelo menos 20% do faturamento mensal.

Florianópolis, 29.5.2018 – A paralisação dos caminhoneiros afeta intensamente 70% das indústrias do Estado que responderam à pesquisa realizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) divulgada nesta terça-feira (29). Conforme o levantamento, realizado com 905 empresas, quase metade das companhias que participaram estimam prejuízos de pelo menos 20% do faturamento mensal. Clique aqui para conferir os principais impactos da paralisação e aqui para a pesquisa na íntegra.

Entre as grandes indústrias, 86% estão muito ou totalmente afetadas, sendo que 30% das empresas desse porte estão totalmente paralisadas. “Essa paralisação tem dois efeitos: um é imediato, que são as perdas. O Brasil deixou de exportar 1 bilhão de dólares. Só a agroindústria no País deixou de exportar 350 milhões de dólares, além de todas as consequências como o rompimento de contratos e a aplicação de penalidades ao exportador que atrasou a entrega. Um dos efeitos de longo prazo, e talvez o mais perverso, é a quebra da confiança porque o mundo está muito competitivo”, avalia o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “É uma situação difícil que atinge duramente a indústria e a economia catarinense”, afirma.

O levantamento apontou ainda que 31% das empresas preveem somente férias coletivas, enquanto que 13% consideram a possibilidade de desligamentos de funcionários. Entre as empresas que responderam, 89% estimam a retomada das atividades num prazo de até 20 dias. No entanto, 6,5% consideram o prazo de 21 até 30 dias e 4,5% avaliam que levarão mais de um mês para normalizar a produção.

Em relação aos segmentos industriais, consideram-se muito afetadas ou paralisadas as indústrias do setor agroalimentar (83%), bens de capital (82%), têxtil e confecção, celulose e papel (78%), produtos químicos e plásticos e automotivo (80%) e cerâmico (60%).

Fonte: FIESC

 
 


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