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EMPRESAS PLANEJAM elevar Exportações, aponta FIESC

11 de outubro de 2017
EMPRESAS PLANEJAM elevar Exportações, aponta FIESC

92% das participantes devem ampliar a inserção no exterior, mostra a Análise do Comércio Internacional Catarinense 2017, lançada nesta terça-feira (10).

Florianópolis, 10.10.2017 – A Análise do Comércio Internacional Catarinense 2017 revela que 92% das empresas consultadas pretendem aumentar a participação nos mercados em que atuam ou abrir novos mercados em 2017 e 2018. O documento, lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta terça-feira (10), durante seminário, em Florianópolis, informa que de 2015 para 2016 a participação das exportações no faturamento aumentou para metade das empresas ouvidas (50,5%). Para 26,7% os embarques mantiveram-se estáveis e para 22,8% foi menor. Clique aqui e veja o estudo na íntegra.

“Uma participação ativa do comércio internacional permite o acesso à tecnologia de última geração, amplia a escala de produção e permite que as empresas se especializem em bens e serviços que são mais competitivas. Além disso, permite ainda que as empresas atuem num ambiente que é indutor da inovação”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “Contudo, os custos portuários e aeroportuários, além dos de transporte, somado às paralisações na movimentação e liberação de cargas do Brasil e à carga tributária do País, servem como principais entraves às exportações”, alertou o industrial.

Côrte lembrou que a economia tem dado sinais de recuperação com o aumento do índice de confiança do industrial. Para ele, o crescimento da produção industrial, o aumento das vendas e das exportações, além da geração de empregos (cerca de 24 mil novas vagas), indicam que o Estado já iniciou seu processo de recuperação.

A análise mostrou que 55,1% das empresas atuam em até cinco países enquanto 44,9% exportam para mais de seis mercados, demonstrando um escopo mais diversificado. Em relação ao número de mercados importadores atendidos de 2015 para 2016, 55,1% diversificaram os países, 36,2% se mantiveram nos mesmos mercados e 8,7% reduziram o escopo geográfico de atuação.

Para a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, a expectativa por parte das empresas exportadoras em ampliar as atividades em 2018 é muito positiva. “Esse aumento se dá por conta do aumento de market share nos mercadores importadores. As empresas entrevistadas na pesquisa apontaram ainda o aquecimento das atividades do comércio exterior. No entanto, temos ainda que intensificar a divulgação e o acesso aos programas e incentivos de apoio à atividade exportadora”, sinalizou Maria Teresa ao comentar os resultados da pesquisa.

Para atender as exigências do mercado internacional, os produtos destinados à exportação, em sua maioria, demandam adaptações de fácil resolução para 49,6% dos respondentes; 30,7% informaram que não precisam fazer adaptação e 12,6% disseram que os produtos demandam adaptação com grandes investimentos, o que pode ocasionar uma estratégia de expansão mais lenta por parte das empresas, porém mais consolidada, uma vez que requer maior investimento.

Com relação ao nível de segmentação dos mercados externos, para a maior parte das empresas pesquisadas (51,1%), o público-alvo é composto por diferentes tipos de consumidores em diversos mercados, demonstrando a capacidade de atendimento e de adaptação das empresas a distintos públicos. Outras 23,7% possuem estratégia de foco em nicho de mercado, e 20,5% concentram as ações em poucos mercados, mas para diferentes tipos de consumidores. Somente 4,7% desconhecem o perfil dos consumidores.

Na avaliação da competitividade dos preços dos produtos comercializados no exterior, a maioria das exportadoras (55,1%) percebe que é moderadamente competitiva, ou seja, consegue atuar no exterior com preços um pouco abaixo da concorrência. 4% das empresas informaram que são muito competitivas. Porém, 29,1% das companhias consultadas indicaram que são pouco competitivas em função dos preços praticados no mercado de destino e outras 11,8% não souberam avaliar.

A publicação destaca que um dos principais desafios do comércio exterior é manter a regularidade das exportações. Neste contexto, avalia-se a frequência exportadora das empresas. Considerando o período de 2010 a 2016, observa-se que 63% das empresas ouvidas mantiveram exportações constantes, sem interrupções. Contudo, é preciso considerar os 47% que, no decorrer desse período, exportaram de forma esporádica ou com interrupções, muitas vezes, assoladas por períodos de instabilidade econômica interna ou externa, demonstrando uma maior sensibilidade aos eventos adversos.

A motivação que leva a operar no mercado externo difere conforme a empresa, o setor e o País. Para 23% das companhias, a principal razão é o crescimento da empresa e para 21% é a diversificação de mercado. Evidencia-se, também, o posicionamento no mercado e o aumento da competitividade como fatores de motivação (ambos com 9%). Outras apontaram a baixa demanda doméstica (7%), situação que pode ser conjuntural, e a redução de riscos (7%).

Participaram da pesquisa 161 empresas de pequeno, médio e grande portes dos segmentos de indústria, comércio e serviços.
Durante o seminário, as empresas Bom de Brasa Churrasco e Lareira, de Santo Amaro da Imperatriz, e Reivax Automação e Controle, de Florianópolis, apresentaram seus cases de exportação. Também foram realizadas palestras do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Receita Federal do Brasil e Ministério das Relações Exteriores.

Fonte: FIESC

 
 


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