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CONFIANÇA DA INDÚSTRIA de SC sobe

26 de setembro de 2017
CONFIANÇA DA INDÚSTRIA de SC sobe

Índice passou de 55 pontos em agosto para 57,8 em setembro. Desempenho positivo é influenciado pelo processo de recuperação da economia, avaliou presidente da FIESC durante encontro com desembargadores.

Balneário Camboriú, 25.9.2017O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Santa Catarina (ICEI) passou de 55 pontos em agosto para 57,8 pontos em setembro, mantendo a tendência de crescimento iniciada em julho. O valor está acima da média do mês desde 2010 (51,6 pontos) e também é o melhor desempenho de setembro desde 2011, mostra pesquisa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), divulgada nesta segunda-feira (25).

O presidente da entidade, Glauco José Côrte, disse que o resultado é reflexo do início do processo de recuperação da economia catarinense. Ele abordou o tema durante encontro com desembargadores do Tribunal de Justiça, no sábado (23), em Balneário Camboriú. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando ficam acima de 50 pontos, mostram que os empresários estão confiantes.

A confiança observada em setembro é reflexo do crescimento do otimismo nas condições atuais e nas expectativas dos empresários.  O ICEI é calculado com base na avaliação das condições atuais e das expectativas dos empresários em termos de economia nacional, catarinense e no âmbito das empresas. Essa avaliação é segmentada para a indústria geral, indústria de transformação e construção civil. O índice da indústria de transformação passou de 56 pontos em agosto para 59,5 pontos em setembro.

“Para a consolidação da retomada é indispensável uma melhora na parte fiscal, sem elevação de impostos, além do avanço do programa de privatização, que pode levar a um aumento dos investimentos em infraestrutura. 2018 será um ano melhor. Esperamos que a economia não seja afetada pelas eleições e o mais importante é que o País escolha um presidente reformista, que prossiga na modernização do ambiente institucional brasileiro”, enfatizou Côrte.

Na palestra aos desembargadores, o presidente da FIESC avaliou que o processo de recuperação em curso está influenciando o crescimento do Estado. Estimativas indicam crescimento entre 2,5% e 3% para Santa Catarina em 2017. A projeção nacional no período é de 1% a 1,5%. “Por isso, 2018 será um ano de consolidação destas tendências”, observou, ressaltando que a perspectiva é fechar o PIB com crescimento de 3%, baseado em indicadores positivos, como a redução do endividamento das famílias, a queda da inadimplência de pessoa física, queda da taxa de desemprego, incorporação de mais 1 milhão de pessoas no mercado de trabalho, queda da taxa de juros e da inflação.

Santa Catarina foi o segundo Estado que mais cresceu em produção industrial no acumulado do ano até julho (3,5%). De janeiro a agosto, a indústria de transformação gerou 23,5 mil empregos. É o Estado com a mais baixa taxa de desocupação do País. No acumulado no ano, tem o segundo maior saldo de vagas de emprego em 2017 na indústria de transformação. Em termos relativos, o Estado lidera a geração de vagas no País.

Côrte disse ainda que o cenário internacional favorece o Brasil. “A menor elevação dos juros internacionais, a desvalorização do dólar, uma maior busca por risco e alguma sustentação no preço das commodities favorecem o nosso País. Por isso, de fato, estamos no início do processo de recuperação. Quando a economia nacional cresce, Santa Catarina cresce acima da média e quando a economia cai, nós caímos menos”, finalizou.

Índice nacional: O índice de confiança nacional alcançou 55,7 pontos em setembro, o maior nível desde março de 2013, antes do início da crise econômica. Com o aumento de 3,1 pontos em relação a agosto, o indicador deste mês é superior à média histórica de 54 pontos. As informações são da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A confiança é maior nas grandes indústrias, segmento em que o ICEI alcançou 57,4 pontos. Nas pequenas empresas, o indicador ficou em 53,4 pontos e, nas médias, foi de 54,7 pontos. A melhora do otimismo é resultado da melhora da percepção sobre as condições atuais e sobre as expectativas em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

Acompanhe no Portal Setorial da FIESC o desempenho da economia catarinense.

Fonte: FIESC

 
 


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