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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INTERNET INDUSTRIAL é criada em Santa Catarina

11 de agosto de 2016
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INTERNET INDUSTRIAL é criada em Santa Catarina

O evento de instalação da nova entidade foi no dia 10 de agosto, na ACIJ, em Joinville.

Joinville, 10.8.2016 – Numa iniciativa que envolveu a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), a  Pollux Automation e a Embraco (indústrias instaladas em Joinville), foi fundada nesta quarta-feira (10), a Associação Brasileira de Internet Industrial. A nova unidade tem o objetivo de congregar empresas de base tecnológica, indústrias e instituições de ensino, fomentando a geração de tecnologias integradas e inovadoras, de maneira a inserir o Brasil na mais recente fase da revolução industrial.

Internet industrial, indústria 4.0 ou manufatura avançada são alguns dos nomes dados a um recente fenômeno econômico e social, que se vale da hiperconectividade, inteligência artificial, elevado grau de digitalização e de sensoriamento, avanço do Big Data, entre outros. A associação desses elementos no processo produtivo promove mudanças nos modelos de negócio, permitindo avanços como customização em massa de produtos e mudanças na forma e padrão de consumo.

“Esta nova fase [da Revolução Industrial] representa uma disruptura do modelo de produção atual, pois se concentra em novos processos e produtos derivados de tecnologias que possuem aplicação em praticamente todas as áreas do conhecimento”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

O industrial acrescentou que, como cofundadora da Associação, a FIESC tem o desafio de “continuar investindo na formação e capacitação de trabalhadores para uso dessas novas tecnologias, além de reforçar os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, apoiando o industrial no entendimento das mudanças em curso”.

Côrte destacou ainda que o Brasil não pode perder a oportunidade de avançar e alcançar os países mais desenvolvidos. Para isso, ele salientou a necessidade de ampliar a “infraestrutura digital, já que a infraestrutura de telecomunicações é uma grande barreira; capacitar profissionais, seguramente o principal desafio, e criar linhas de financiamento adequadas ao desenvolvimento”.

“Esta associação tem a missão bastante importante de contribuir, colaborar para a inserção do Brasil neste movimento que é a Internet Industrial”, afirmou o presidente da Pollux Industrial e que assumiu a presidência da nova entidade. O empresário salientou que a internet industrial é fomentada por três fatores centrais.

Um deles é a disseminação de máquinas cada vez mais inteligentes, com capacidade de percepção, que “sentem” o que está acontecendo. O aumento da conectividade dos sensores e das máquinas, promove ampla comunicação, gerando uma infinidade de dados. O segundo fator citado por Rizzo são softwares de análise avançada, ou big data, que tomam ou melhoram as decisões. O terceiro elemento, segundo Rizzo, são as pessoas, que participam do processo na sua elaboração e com os benefícios que o fenômeno proporciona.

Rizzo salientou que as tecnologias de sensores e armazenamento reduzem custos continuamente. “Até 2020, 50 bilhões de objetos estará conectados, que devem gerar negócios da ordem de 15 trilhões de dólares, com novos produtos, novos serviços e mercados que não existem hoje”, disse.

“O lançamento da Associação Brasileira de Internet Industrial é uma oportunidade para compartilhar experiências, promover sinergias e criar novas soluções, sempre com o intuito de elevar o país a uma referência no assunto, além de alavancar a performance de nossas organizações e pessoas”, afirmou o presidente da empresa, Luis Felipe Dau.

Inspiração em consórcio internacional

A criação da Associação Brasileira de Internet Industrial foi inspirada  inspirada no Consórcio de Internet Industrial (IIC, na sigla em ingês), implantado em  2014 nos Estados Unidos pela AT&T, IBM, GE e Intel, e do qual a Pollux Automation de Joinville é uma das duas empresas brasileiras presentes. O consórcio, que tem a mesma finalidade que a ABII já conta com cerca de 250 associados de mais de 30 países.

Primeira diretoria

Além da fundação da ABII, o ato desta quarta-feira marcou a posse da primeira diretoria, para um mandato de dois anos e que tem como presidente José Rizzo Hahn Filho, presidente da Pollux Automation; vice-presidente, André Marcon Zanatta, diretor do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura; diretor, Luciano Borges Lopes, gerente global sênior de TI na Embraco; secretário Marcus Silva, da SST Advogados,  e  tesoureiro Luiz Jung, da Moore Stephens. Outros dois diretores serão definidos até o final do ano.

Como integrar a ABII

A admissão de associados se dará por meio de proposta de filiação do interessado e estará sujeita à avaliação e decisão da diretoria da ABII. O custo para integrar a entidade varia de acordo com a modalidade do associado: Fundador, Mantenedor, Honorário e Contribuinte.
Para se associar, a empresa ou entidade deverá preencher um formulário de proposta de adesão que será disponibilizado na internet. Para mais informações os interessados podem ligar para 0800 606 0800.

Concurso para criação da identidade visual

Para envolver estudantes de Design e Publicidade neste movimento em prol da internet industrial, a escolha da identidade visual da associação será feita por meio de um concurso destinado a estudantes e entusiastas da criação visual. Informações completas sobre o regulamento e inscrições a partir de 11 de agosto. A seleção será feita por uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais das artes visuais e pela diretoria da ABII.

Instituições fundadoras

FIESC

A FIESC e suas entidades atuam em diversas frentes que contribuem para o incremento de uma economia baseada na internet industrial. Em uma vertente estão os serviços educacionais, que, com cerca de 350 mil matrículas anuais, estimula a educação profissional (SENAI), básica (SESI) e executiva (IEL). Por meio do movimento Santa Catarina pela Educação, a Federação contribui para a melhoria dos padrões educacionais do Estado como um todo. O desenvolvimento tecnológico representa outra linha de ação, pela qual as indústrias recebem apoio para inovar e gerar novos modelos de negócio.

Os três institutos de inovação e os sete de tecnologia que o SENAI está implantando no território catarinense também cumprem com este objetivo. Por fim, o fortalecimento de saúde e segurança no trabalho pretende garantir qualidade de vida dos trabalhadores, que se tornam mais produtivos e satisfeitos. A Aliança Saúde e Competitividade e o Instituto SESI de Inovação em Tecnologias para Segurança e Saúde no Trabalho são duas iniciativas da FIESC para atuar nesta linha de ação.

Pollux Automation

Em antecipação à forte demanda por projetos no âmbito da internet industrial, a Pollux Automation já constitui uma divisão especializada e 100% voltada para a aplicação das tecnologias que promoverão a convergência dos sistemas de TI com TO (Tecnologia de Operações). Como soluções completas requerem a aplicação conjunta de diversas tecnologias, a nova divisão trabalha forte no estabelecimento de parcerias estratégicas com líderes mundiais e na seleção de plataformas de desenvolvimento. Os primeiros projetos nesta direção já estão em execução e deverão se intensificar muito a partir de 2017 com o melhor entendimento pelas empresas dos benefícios que a tecnologia entrega.

Embraco

A Embraco tem projetos em diversas áreas como Manufatura, R&D, TI, Growth, contemplando as plantas no Brasil e no exterior. Recentemente, a fim de reunir todas estas práticas, criou um comitê interno sobre o tema, que visa compartilhar as experiências de cada área, promover sinergias e, com isso, aumentar os impactos positivos e continuar sendo referência.

Isso é mais uma iniciativa da Embraco que ao longo dos seus 45 anos de história já ganhou mais de 40 premiações. Entre os mais recentes de inovação estão o Ranking Valor Inovação Brasil, Prêmio Finep de Inovação e Best Inovator. A multinacional do setor de compressores herméticos para refrigeração tem atuação global e capacidade de produção anual de 40 milhões de unidades. Oferece soluções que se diferenciam pela inovação e pelo baixo consumo de energia. Seus mais de 11 mil funcionários trabalham nas fábricas e escritórios localizados no Brasil, na China, Itália, Eslováquia, México, Estados Unidos e Rússia.

Fonte: FIESC

 
 


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