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HORA DE FAZER AJUSTES

11 de maio de 2016
HORA DE FAZER AJUSTES

Santa Catarina sempre foi um estado que se destaca entre outras regiões do país. Segundo lugar no ranking nacional de transformação de plásticos, sua cultura de diversificação de transformados plásticos e sua tradição em produtos como tubos e conexões, sempre conferiam ao estado números robustos e boas expectativas de crescimento.

Mas o Brasil passa por uma crise que freou todas as perspectivas interessantes da indústria e o setor plástico catarinense não ficou de fora. Foi puxado pelo tsunami e agora tenta segurar o leme com força para não perder o rumo do crescimento.

Em meio a tal contexto, os experientes empresários da região não ficam parados esperando a onda passar. Aproveitam a oportunidade para fazer importantes ajustes, criar novas estratégias e enxergar na crise uma nova chance de crescimento, nem que seja no futuro. “O Brasil está passando por uma crise sem precedentes, com uma consequência bastante perversa de redução de PIB e falta de uma visão clara de futuro.

Temos que atravessar esta tempestade, com mão firme no timão, mas ajustando sempre o rumo para se adaptar a novas realidades que se apresentam a cada dia”, alerta o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Santa Catarina (SIMPESC), Albano Schmidt. Para o dirigente, é preciso neste momento estar muito atento aos aspectos financeiros dos negócios, principalmente capital de giro e endividamento, pois numa economia em recessão, inflação em alta e aperto monetário, estes fatores tornam-se bastante críticos. “2016 será um ano de muitos ajustes, as empresas devem aproveitar o momento para atentarem para todos os aspectos que possam trazer mais eficiência e menores custos aos seus negócios”.

Schmidt chama atenção para detalhes que antes da crise não eram valorizados. “Também se faz necessário atentar para aspectos que antes não dávamos muita atenção, como pequenos clientes (importantíssimos num processo de desconcentração e diversificação), ajustes de estrutura (sempre difíceis, mas que nesse momento pode significar a sobrevivência da empresa), e aos seus colaboradores”. Ele ressalta que num momento de crise, o contato constante, com transparência e confiança, pode fazer toda a diferença na superação das dificuldades. “Uma equipe coesa, unida por um propósito maior e motivada, quando desafiada traz resultados surpreendentes”, destaca.

Desempenho

O desempenho da indústria de transformação de plásticos de Santa Catarina em 2015 não foi diferente dos outros estados do Brasil. Estima-se uma queda de 5% no faturamento nominal. É o primeiro ano em que se observa recuo no faturamento deste setor no Estado. O nível operacional médio desta indústria caiu para 65,7%,indicador que não para de cair desde o último ano. O número de empregados também recuou, cerca de 4%, fechando o ano com aproximadamente 31,6 mil empregados.

Dados do SIMPESC apontam que em 2014 as  964 empresas do setor no estado produziram 1.065 mil toneladas de produtos transformados e faturaram juntas R$14,5 bilhões. Já em 2015 houve retração para 953 mil toneladas, apresentando faturamento de R$13,7 bilhões. “Esse ano deveremos ter uma nova retração em relação ao ano passado. O mercado está muito recessivo em quase todos os segmentos de atuação da indústria de transformação de plásticos”, adverte o presidente da entidade.

Destaques na transformação

A região de Santa Catarina é conhecida pela pulverização na transformação de material plástico. Schmidt explica que a indústria é bastante diversificada:  embalagens de alimentos e bebidas, eletroeletrônicos, produtos para construção civil, peças técnicas, brinquedos, utensílios domésticos e descartáveis, entre outros. “Todos são relevantes em nível nacional”, destaca. Entretanto, há setores que apresentam queda de desempenho.

Neste grupo encontram-se os segmentos relacionados a bens duráveis, como peças técnicas, e produtos para construção civil. “Mas o mercado está desafiador para todos”, revela o dirigente. Já o PVC continua sendo a principal matéria-prima transformada no Estado. A entidade estima que cerca de 30% do total consumido em Santa Catarina seja PVC. “Temos aqui os líderes nacionais em tubos e conexões, produtos para construção em geral”, lembra.

Sacolas Plásticas

Santa Catarina é conhecida como destaque na produção de sacolas plásticas. Neste sentido, o estado vem perdendo espaço com a polêmica sobre a utilização destas embalagens.  “Esse mercado tem sofrido com a disseminação de uma cultura equivocada, fruto de um debate superficial a respeito do uso dos plásticos na vida cotidiana. Cremos que as sacolas, assim como os demais produtos transformados plásticos são os mais eficientes do ponto de vista do consumo de energia e do custo para serem produzidos, e também de sua resistência para acondicionamento e transporte de alimentos e produtos de consumo”, destaca Schmidt.

O presidente do SIMPESC explica que isso se reflete em uma pegada de carbono menos agressiva que outros materiais, como papel, papelão, vidro e metais. Para ele a falta de informação da população no que se refere ao descarte e à reciclagem é o que afeta essa imagem como solução e transformando os fabricantes das sacolas plásticas em parte do problema. “Temos, como associação, aliados à outras entidades, o dever de lutar para disseminar as informações corretas e aproveitar qualquer oportunidade para evitar que informações equivocadas se disseminem” desabafa.

Ferramentarias como ponto forte

O Brasil conta com cerca de 2.000 ferramentarias de mercado e 3.000 ferramentarias cativas (que não atuam no mercado aberto, atendendo somente a empresa mãe). Estes dados englobam todos os tipos de ferramentarias, fabricantes de ferramentais para transformação de polímeros, elastômeros, vidros, metálicos e não-ferrosos. Conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais, Christian Dihlmann, geograficamente, os três maiores adensamentos estão nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, cabendo uma proporção aproximada de 50% para SP, 20% para os estados gaúcho e catarinense  e os 10% restantes distribuídos principalmente nos estados no Paraná e em Minas Gerais.

Há ainda algumas ferramentarias em outros estados da Federação. “Portanto, Santa Catarina tem grande relevância nacional na produção de ferramentais para transformação de plásticos, principalmente porque a maior concentração de ferramentarias está situada na região norte, com destaque para a cidade de Joinville”, salienta o dirigente. Dihlmann acrescenta que essa cidade é um grande polo de transformação de plásticos com, por exemplo, a maior transformação  de produtos em PVC do Brasil.

“Também o número de empresas pode ser destacado, refletindo cerca de 4 centenas de ferramentarias, de pequeno e médio porte, variando de 4 a 30 funcionários”, afirma. Para ele, a especialização no atendimento às empresas transformadoras locais habilitou o fornecimento também para outros centros produtores de componentes plásticos, com destaque para o estado de São Paulo.

Historicamente, a indústria automotiva demanda um grande volume de ferramentais. Outros grandes setores consumidores são o de embalagens e de eletroeletrônicos. Mas o dirigente alerta que neste momento, o primeiro tem se aproveitado, ainda que timidamente, do Programa Inovar-Auto, gerando maior produção nacional. Já os outros tem optado pela importação.

Vantagens de SC

Para Dihlmann, há inúmeras vantagens em ter uma empresa de ferramentarias em solo catarinense. “O polo da região norte de SC é adequadamente atendido por todo o rol de fornecedores de insumos, que incluem aços, componentes e acessórios”, destaca. Também no atendimento à serviços a região está bem posicionada, salienta o dirigente, com boas escolas de nível técnico e superior, escritórios de projeto, empresas de tratamento térmico e superficial, fornecedores de usinagem e de teste de validação dos moldes (tryout), considerável infraestrutura de atendimento aos clientes (aeroporto, portos, hotéis e restaurantes), serviços especializados de transporte de moldes, e ambientes para eventos empresariais.

A infraestrutura também é um ponto positivo. “A logística é facilitada em função do tamanho das cidades”, explica o dirigente acrescentando que, aliado a essas características, a região tem grandes empresas consumidoras de moldes nas áreas de construção civil, fundidos, automobilística e eletroeletrônicos.

Euromold Brasil

Entre os dias 16 e 19 de agosto de 2016 acontece em Joinville (SC) o maior evento da América Latina destinado ao setor de moldes e ferramentarias. A 3ª edição da Euromold Brasil, ocorre em paralelo à Interterplast, e trata do ciclo de desenvolvimento de produtos tendo como slogan “do design ao ferramental”.

Em tempos de crise sempre há uma dúvida em relação a investimentos em eventos no geral, o que segundo Dihlmann é um equívoco que precisa ser revertido. “Há uma falha, por parte do empresariado, no entendimento da importância da divulgação das empresas em meios de comunicação e eventos. A grande maioria entende que a participação como expositor em feiras é uma despesa, quando em verdade é um investimento.

Tão importante quanto adquirir um novo equipamento ou capacitar a equipe de trabalho”, sinaliza o presidente da Abinfer. Ele explica que de nada adianta ter a melhor ferramentaria do mundo se não chegarem os pedidos. De uma forma ou de outra, há necessidade de buscar o cliente. “Em uma exposição, vários clientes vêm até a empresa. Na garimpagem isolada, a empresa precisa ir até diversos clientes.

Essa mesma falsa percepção de despesas é quanto a participação do empresário ou de sua equipe como visitantes”, diz. Dihlmann ressalta que o relacionamento gerado em uma feira é imenso e as oportunidades de aprendizado impagáveis. “É preciso pensar diferente. Portanto, entendo que não há crise ou tempo ruim. A presença em eventos, sejam palestras, seminários ou feiras é fundamental sempre, em tempos de Oceano Azul ou de Tempestade no Deserto”, considera o dirigente alertando que especificamente em tempos mais difíceis, os ganhos podem advir da prospecção de novos mercados, novas soluções técnicas ou gerenciais, melhores práticas, e uma infinidade de outras oportunidades (ali reunidos em um único ambiente).

Tigre: 75 anos 

Santa Catarina tem uma importância muito grande para a Tigre, já que sua história começou em Joinville, em 1941, quando o empreendedor João Hansen Junior adquiriu o controle de uma pequena fábrica de pentes. Já nos anos 50 foi iniciada a produção de tubos e conexões de PVC para instalações hidráulicas, algo muito ousado para a época. “Até hoje mantemos nosso Centro Administrativo e uma de nossas plantas, com Centro de Desenvolvimento de Moldes e Laboratório de Testes, Pesquisa e Desenvolvimento, na cidade”, diz o diretor executivo de Marketing, Vendas e Inovação, Luis Roberto Wenzel Ferreira.

Em um salto de 75 anos para o futuro, a Tigre hoje tornou-se uma grande empresa com ousados aportes fora do país. Em 2015 inaugurou uma nova fábrica no Peru com investimento superior a US$ 30 milhões. A unidade localizada no distrito de Lurin, a 32 quilômetros da capital Lima, é mais moderna fábrica da Tigre fora do Brasil. “Além disso, pretendemos investir R$ 600 milhões em capacidade produtiva, renovação tecnológica e melhorias nas unidades fabris, inovação e marketing até 2020, nos negócios atuais”, adianta Ferreira.

Mesmo com uma forte retração nos setores de construção civil e infraestrutura, a Tigre tem conseguido manter o desempenho estável, com um faturamento praticamente igual ao do ano anterior.  O executivo explica que a indústria de autoconstrução ainda mantém certa estabilidade. Já os setores de infraestrutura e construção tiveram uma queda significativa no último ano.

“A área de irrigação ainda apresenta crescimento, por causa da boa performance da agroindústria”, explica o diretor de marketing. Em tempos difíceis, Ferreira enfatiza o esforço realizado pela Tigre para a atuação lado a lado dos clientes, ajudando-os a fortalecer sua gestão, com iniciativas de apoio às vendas, assistência técnica, promoções conjuntas, capacitação e outras que visam ampliar os negócios.

Além de colaborar para o fortalecimento do setor plástico no estado catarinense, a Tigre também atua junto à comunidade da região. O Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), braço social do Grupo Tigre, desenvolve diversas ações, principalmente ligadas às áreas de educação, cultura, saúde e esporte nas cidades ontem mantém unidades fabris.

Em Joinville, um dos projetos é o “Jovens de Atitude”, implantado em 19 escolas municipais e que visa promoção da saúde, com prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas.  Contando a atuação em todos os estados, em 2015 o ICRH bateu recorde de beneficiados com seus projetos, atingindo 560 mil crianças e adolescentes – número 18% superior ao de 2014. “Em 12 anos, investimos R$ 41 milhões e beneficiamos 2,5 milhões de jovens”, finaliza Ferreura.

Mexichem: período desafiador

A Mexichem Brasil, detentora de um amplo portfólio de tubos, conexões e acessórios em PVC, enxerga no estado de Santa Catarina lugar estratégico para a companhia ao representar duas unidades localizadas no município de Joinville. O presidente da empresa, Mauricio Harger, revela que além de ser responsável pela geração de 1.200 empregos na região, fato que impulsiona a economia local, ambas as plantas produzem o que há de mais inovador no portfólio da Amanco. “Além disso, é um polo de ferramentarias de moldes importante para conexões e acessórios, assim como mão de obra especializada para operação e manutenção nestas áreas”, ressalta Harger.

Desde 2014, a companhia mantém o plano de investimento de US$ 100 milhões previsto para três anos. Esse montante contempla o aumento de capacidade produtiva de linhas de produtos já existentes e de novas linhas, nos três segmentos de atuação da marca.

“Diante do cenário econômico de 2015, a Mexichem Brasil apostou nas inovações”, diz o presidente arriscando uma solução para driblar a crise. Além de novidades desenvolvidas nos segmentos de infraestrutura e predial, Harger destaca que há novos setores de negócios que serão implementados em 2016 em tubulações para os setores químico, farmacêutico e de mineração. O Grupo também apresentará soluções em plástico trazendo menores custos totais de instalação e manutenção somados a vida útil superior.

O último ano foi bastante desafiador como um todo e não apenas para setores específicos. A forte retração registrada na indústria da construção civil, por exemplo, influenciou os negócios do Grupo. “O Brasil registrou queda de 12,6% neste setor, de acordo com os dados da Abramat. Este é o pior resultado nos últimos 12 anos”, aponta o presidente da Mexichem Brasil. Harger explica que a queda de importantes setores, causou impacto direto nos resultados da companhia.

A aposta para reverter a situação é o saneamento básico. “Acreditamos que esta área é uma das que podem evoluir muito. Com a atual crise de doenças transmissíveis pelos Aedes Aegypti, acreditamos que será feito esforço para sanar o alto índice de contaminação. Além disso, há muito o que ser feito em saneamento no âmbito nacional”, enfatiza.

Interplast 2016: Injeção de ânimo no setor

De 16 a 19 de agosto, Joinville será pano de fundo de uma das principais feiras direcionadas a indústria do plástico da América Latina. A 9ª edição da Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico surge como uma oportunidade de salvar o ano de 2016 do vermelho, fomentado negócios e construindo sólidos relacionamentos entre fornecedor e transformador. A edição de 2014 contou com 550 expositores distribuídos numa área de 21 mil m2. Passaram pelos quatro dias de feira 30 mil visitantes de 22 estados brasileiros e 19 países. Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, organizadora do evento, falou com a Revista Plástico Sul sobre o assunto.

Revista Plástico Sul – Neste ano acontece mais uma edição da Interplast. Quais são as expectativas?

Richard Spirandelli – A Interplast será o principal evento do setor plástico no ano na América Latina. Em sua 9ª edição e realizada bianualmente, ela é a principal ferramenta de negócios para a cadeia do plástico. Do ponto de vista dos expositores, a feira permite visibilidade de  produtos e serviço para uma região amplamente industrializada, que contempla em um raio de 200 km da cidade da feira segmentos produtivos da linha automotiva, linha branca, utensílios domésticos, engenharia, etc. Toda esta cadeia de fornecimento para estes setores são visitantes da feira, dos técnicos aos empresários.

Além disso, destaca-se ainda a situação do estado de SC que é um dos estados que mais transforma plástico no Brasil, ficando atrás apenas de SP, devido ao setor de indústrias que fornecer para a construção civil.  Do ponto de vista dos visitantes, a feira concentra os principais players do setor apresentando tecnologias que são lançamentos mundiais e que agregam tecnologias para otimização de processos, energia, e automatização, assim como soluções para amenizar o impacto dos plásticos ao meio ambiente.

Plástico Sul – Dentro do contexto macro econômico, quais os desafios desta edição em especial?

Spirandelli – Os desafios desta edição são os mesmos enfrentados pela ampla maioria das empresas no momento atual. Precisamos ter criatividade para atrair os compradores chaves, precisamos ainda criar uma grade de congresso que atenda às demandas das empresa no atual momento econômico.

Plástico Sul – Qual a importância de uma feira neste momento vivido pelo país?

Spirandelli – A feira, o Congresso e a Rodada de Negócios permitem um injeção de ânimo ao setor. Na feira as empresas expositoras terão oportunidades de dialogar e convencer seus clientes em potencial pessoalmente. O contato pessoal, o diálogo, a busca por melhores negociações estão mais do que nunca em pauta pelos compradores onde o poder da negociação está na mão dos compradores. A feira é a oportunidade de comparar lado a lado os produtos e propostas. Do ponto de vista do Expositor será a única oportunidade de expor para o grande público, de forma direta.

Não é momento de se retrair e deixar de aparecer. É hora de mostrar os potenciais da empresa, quem não é visto não é lembrado. Reassalto ainda que em uma eventual retomada, mesmo que seja lenta, as empresas que saírem a frente serão beneficiadas. Valiosas oportunidades de negócios no futuro dependem de ações imediatas. E participar de feiras é uma delas.

Plástico Sul – Qual a importância da localização geográfica da Interplast? Estar sediada em Joinville tem benefícios? Quais?

Spirandelli – SC tem cerca 1000 indústrias de transformação de plástico,  somando mais de 32 mil empregados diretos nas fábricas. No sul do estado destaco os descartáveis, no oeste as embalagens que atendem a agroindústria e no norte as peças técnicas e para construção civil.

Plástico Sul – Ao mesmo tempo qual a importância da Interplast para a cidade?

Spirandelli – Ao receber a INTERPLAST, Joinville se transforma na capital nacional do plástico e isto traz 2 consequências imediatas: gira a roda do turismo na região onde a via gastronômica, os hotéis e o turismo industrial ganham mais visitantes. E além do turismo, a região ganha em transferência de tecnologia, pois tudo que há de lançamentos das principais empresas expositoras – muitas delas internacionais – são apresentadas também via palestras e workshops. Esta tecnologia é absorvida pelos profissionais da cidade e região que passam a aplicar no seu dia a dia o conhecimento após o término do evento.

Plástico Sul – Algo a acrescentar?

Spirandelli – Além da feira Interplast, é realizada a 3ª edição da EUROMOLD BRASIL que trata do ciclo de desenvolvimento de produtos e que tem o slogan “do design ao ferramental”. Neste evento estão presentes expositores nacionais e estrangeiros que mostram tudo que há de mais moderno em relação a criação de desenvolvimento de produtos. O desenvolvimento de produtos nacionais em detrimento dos importados é importante para geração de empregos e de renda, e para sustentação do nosso desenvolvimento econômico.

Fonte: Revista Plástico Sul – Edição 173

 
 


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