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PUJANTE E FORTE, setor plástico trabalha pela evolução

03 de fevereiro de 2016
PUJANTE E FORTE, setor plástico trabalha pela evolução

O setor plástico amplia a cada ano sua participação e relevância no mercado. O crescimento é contínuo. Segundo pesquisa da Plastics Europe, a produção mundial, que em 1950 – com o start do desenvolvimento das indústrias – era de 1,5 milhão de toneladas por ano, hoje se aproxima dos 300 milhões de toneladas, o que representa o crescimento anual em torno de 9%.

Leve, durável e barato, o plástico faz parte da vida das pessoas, de todas, sem exceção. Está nas embalagens, onde atua para o acondicionamento e a proteção dos alimentos; nas peças de informática e de eletroeletrônicos, tornando os produtos mais leves e acessíveis; na construção civil, com as estruturas, tubos e conexões; e na agricultura, com sistemas de irrigação e estufas.

Para a saúde, sua contribuição também é muito relevante. A produção de seringas, cateteres, suturas, luvas e dos descartáveis em geral, representara um grande avanço para a medicina, reduzindo consideravelmente as chances de contaminação e ampliando a expectativa de vida das pessoas. Foram muitos avanços, que tiveram reflexos positivos em todos os setores da sociedade, inclusive no fortalecimento da economia.

No Brasil, entre 2004 e 2008, o segmento viveu um período histórico de evolução, época em que seu crescimento era de duas a três vezes superior ao PIB (Produto Interno Bruto). A partir de 2009, impactado pela grave recessão americana, o setor plástico teve que se reinventar e renovar sua estratégia, focado no crescimento e na evolução.

Mas apesar disso, representamos um setor muito forte e pujante. Segundo a Abiplast, Associação Brasileira da Indústria do Plástico, em 2013 o Brasil possuía 11.670 empresas transformadoras de plástico, responsáveis por empregar diretamente mais de 357 mil pessoas.

A associação destaca que somos o terceiro maior empregador na indústria da transformação, atrás apenas dos setores de confecção de vestuário e de abate e produção de carne.

Atualmente, Santa Catarina é o segundo maior produtor de plástico do Brasil e o primeiro, quando falamos apenas dos descartáveis que utilizam resinas de PS e PP. O Estado abriga os principais fabricantes e tem destaque na produção de itens para construção civil, plásticos flexíveis e agroindústria.

Amparados por pesquisas científicas e estudos que inserem o design e priorizam a inovação, utilizamos a criatividade para agregar valor aos nossos produtos e gerar novas aplicações para o plástico.

Em paralelo a essa evolução, a consciência ambiental está cada vez mais presente entre as prioridades das empresas. Com a assinatura da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), em 2010, o segmento de reciclagem do plástico se fortaleceu e hoje é pauta importante entre lideranças políticas e econômicas no Brasil e de todo o mundo.

E Santa Catarina está mais uma vez em destaque. O Estado se transforma aos poucos em um grande polo de reciclagem de materiais plásticos e dispõe de exemplos de empresas que, pioneiras, se especializaram na sua reciclagem e são modelo para o país.

Mas apesar de toda a evolução e esclarecimento, enfrentamos a todo instante projetos de lei que proíbem a sua utilização, como a polêmica das sacolas de supermercado, as bandejas e copos plásticos.

O Governo quer impor ao segmento legislações descabidas, elaboradas por pessoas que não têm conhecimento. Desperdiçamos muita energia que poderia ser usada para a educação pela reciclagem.

Que tal fortalecermos a cultura da reciclagem do plástico? Deixo como sugestão investirmos nos 3Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Se cada um fizer a sua parte e disseminar a informação positiva, juntos venceremos mais essa batalha.

O 15º aniversário da Revista Plástico Sul deve ser muito comemorado, pois a publicação chegou como um divisor de águas para o nosso segmento, que passou a ter mais uma ferramenta de comunicação com qualidade e profissionalismo.

A revista acompanhou o desenvolvimento de novos materiais, tecnologias e aumentou a consciência dos transformadores de plásticos e todos os envolvidos na cadeia com o meio ambiente.

Albano Schmidt*-Presidente do SIMPESC – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina

Fonte: Revista Plástico Sul

 
 


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