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FIESC PROPÕE PARCERIA com governo para consolidar Política de Transporte

14 de dezembro de 2015
FIESC PROPÕE PARCERIA com governo para consolidar Política de Transporte

Federação sugere centralização das estratégias para a área na secretaria de planejamento, com apoio da iniciativa privada na formulação e acompanhamento das políticas.

Florianópolis, 11.12.2015 – A FIESC entregou na manhã desta sexta-feira, 11, ao governador Raimundo Colombo, correspondência em que pede o apoio do governo estadual à agenda de infraestrutura da indústria catarinense.

A primeira sugestão foi de que o governo centralize na Secretaria de Planejamento o planejamento sistêmico e integrado da logística de Santa Catarina, com a instituição de um comitê composto por integrantes dos setores público e privado.

“Temos grande experiência na articulação de várias entidades que podem contribuir para melhorar a política de transporte e logística em Santa Catarina”, defendeu o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

O industrial ressaltou a urgência do encaminhamento das soluções para os aspectos que prejudicam a competitividade da indústria. Ele defendeu, por exemplo, mudanças no modelo de concessão das rodovias BR-153 e BR-282, pois o formato apresentado tende a facilitar o embarque de cargas em Paranaguá-PR, em detrimento dos portos catarinenses.

Outra sugestão foi para a atualização do plano aeroviário catarinense, tendo em vista que o atual é de 1990, quando o Estado tinha 4,6 milhões de habitantes, registrava 500 mil passageiros e um total de cargas de 6,5 mil toneladas. Hoje, o Estado possui 6,7 milhões de habitantes, 6 milhões de passageiros e demanda para cargas aéreas de 12,9 mil toneladas.

Côrte ainda salientou a necessidade de projeto para ampliação do trecho norte da BR-101, a solução para os entraves que impedem a construção da Ferrovia Litorânea, além de adequações nos calados, bacias de evolução e acessos aos portos catarinenses.

Côrte citou estudo da FIESC mostrando que o custo logístico da indústria catarinense é de 14%, sendo que metade desse montante é gasto com transporte. “No Brasil a média é de 11%. Em outros países que competem conosco é da ordem de 9%, então nosso produto já sai da porta da fábrica em desvantagem em relação aos outros Estados brasileiros e a outros países”.

O presidente da FIESC também fez referências ao impacto das tarifas da energia elétrica ao setor produtivo, criticando a política da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que resulta em custos elevados do insumo à Celesc. “Além disso, recentemente o Congresso Nacional aprovou a renovação de tarifas subsidiadas para indústrias eletrointensivas do Nordeste, Centro-Oeste e o Sudeste, deixando de fora o Norte e o Sul”, observou.

Côrte reafirmou a importância do projeto de previdência do setor público estadual. “Apoiamos a iniciativa do governo para evitarmos que no futuro um novo custo recaia sobre a sociedade. Na medida em que o déficit for acumulando, quem vai pagar a conta serão os contribuintes catarinenses.

A receita que o governo tem é da sociedade, dos que empreendem e geram riqueza”. O industrial abordou ainda o apoio da entidade ao plano de educação, também lançado pelo governo do Estado e destacou a parceria que resultou na agência de atração de investimentos.

O governador Raimundo Colombo reafirmou sua disposição de não elevar impostos e salientou que o Brasil precisa de “mudanças estruturais, de impacto no longo prazo”. Citou como exemplo o projeto encaminhado por seu governo para a previdência dos servidores públicos estaduais. “Precisamos de uma mudança da conscientização; construir um caminho mais consolidado do Brasil que queremos fazer”.

“O Estado brasileiro está se tornando inviável de ser administrado”, disse. Ele criticou o excesso de burocracia e o que chama de judicialização das decisões. “Este ano tivemos mais de R$ 300 milhões em pagamentos de decisões judiciais. Hoje quem dá remédio para doente não é mais o médico, mas o advogado e o juiz que dá a sentença”, exemplificou.

Conforme Colombo, pela primeira vez nos últimos anos Santa Catarina está fechando o ano com um déficit de arrecadação – da ordem de R$ 1,2 bilhão. Mas assegurou que o governo fechará as contas de 2016 “com absoluto equilíbrio”.

O secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni, destacou ações do governo catarinense para evitar aumento de impostos e para reduzir o custo da máquina administrativa. “Temos a ambição de uma carga tributária justa e estamos evitando que ela continue crescendo.

Este ano, 18 Estados brasileiros elevaram o ICMS”, disse. “Em 2015, a administração pública indireta do Estado reduziu em 1/3 o número de profissionais contratados e, na administração direta, extinguimos 200 cargos comissionados”, afirmou.

Homenagem a desembargador Nelson Schaefer

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, prestou homenagem ao presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o desembargador Nelson Juliano Schaefer Martins. O TJSC é parceiro da FIESC no Programa Novos Caminhos, iniciativa lançada em 2013 que tem o objetivo de capacitar para o mundo do trabalho jovens que participam de programas de acolhimento do Estado.

“Queremos registrar que nós provamos em Santa Catarina, através do esforço e engajamento dos seus empresários e a colaboração e participação do poder Judiciário, que é possível, sim, encontrarmos um mundo melhor de oportunidades. O Novos Caminhos permite não apenas benefícios para os jovens e adolescentes que são efetivamente treinados, mas também para a própria sociedade que poderá contar com a criatividade e a energia dessas pessoas e com a oportunidade de participar do desenvolvimento e do esforço que buscamos empreender”, disse Schaefer .

A homenagem FIESC 65 Anos também foi outorgada ao governador João Raimundo Colombo

Fonte: FIESC

 
 


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