1.  
  2.  
  3.  
  4.  
  5.  
  6.  
  7.  
  8.  
  9.  
  10.  
  11.  
  12.  
  13.  
  14.  
  15.  
  16.  
  17.  
  18.  
  19.  
  20.  

CONFIANÇA DO INDUSTRIAL CATARINENSE na economia é a menor desde 1999

21 de janeiro de 2015
CONFIANÇA DO INDUSTRIAL CATARINENSE na economia é a menor desde 1999

Índice registrado em janeiro é de 43,1 pontos, dois décimos abaixo do menor já registrado, em julho de 2014

Florianópolis, 20.1.2015 – A confiança do empresário catarinense na economia atingiu em janeiro o menor índice desde 1999, ficando em 43,1 pontos. A média histórica do indicador é de 55,9 pontos. O recuo em relação a dezembro é de 1,4 ponto e de 10 pontos se comparado com janeiro de 2014.  A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, dia 20, pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

O índice baixo reflete a percepção sobre o momento econômico vivido pelo País, afirma o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “O industrial sente, sobretudo, a baixa perspectiva  de reformas estruturais que possam melhorar o ambiente para investimentos e para a produção”, avalia.

Côrte lembra que, com a elevação dos juros, a insegurança quanto ao fornecimento de energia e as medidas como a alta de impostos, anunciadas pelo governo nesta semana, se acentua a tendência de retração da economia.

Segundo os empresários, as condições atuais da economia não são boas (36 pontos) e as expectativas não revelam otimismo (46,7 pontos), principalmente entre as pequenas e médias indústrias. O cálculo do ICEI é feito através da opinião dos industriais sobre as condições econômicas atuais e as expectativas para os próximos meses. O índice varia no intervalo de 0 a 100. Acima de 50 pontos indica confiança e abaixo, falta de confiança na economia.

A confiança baixou tanto dos empresários da construção civil quanto da indústria de transformação. O índice da construção ficou em 40,7 pontos (44,5 em dezembro) e o da indústria de transformação em 43,4 (44,3 no mês anterior).

De acordo com os industriais, questões como a legislação trabalhista, a carga tributária, os custos de produção, a corrupção, os elevados gastos públicos e a baixa qualidade da educação continuam sendo gargalos à competitividade. Ainda como pontos preocupantes estão a política econômica Argentina, que tem prejudicado as exportações, e a velocidade dos chineses e outros países asiáticos em inovar, automatizar processos, reduzir custos e melhorar a logística.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) foi elaborado pela Unidade de Política Econômica e Industrial da FIESC em parceria com a CNI, entre os dias 5 e 15 de janeiro. Participaram 193 indústrias de Santa Catarina, dos segmentos de transformação e construção civil.

Clique aqui para acessar a pesquisa.

Fonte: FIESC

 
 


somos afiliados: