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INDÚSTRIAS ECONOMIZAM ENERGIA com troca de equipamentos

01 de dezembro de 2014
INDÚSTRIAS ECONOMIZAM ENERGIA com troca de equipamentos

BRF, Tigre e Tupy economizaram o equivalente ao consumo anual de 10,5 mil residências. Celesc está com inscrições abertas para programa que apoia substituição de equipamentos

Clique aqui e veja a cobertura fotográfica do seminário

Florianópolis, 28.11.2014 – Projetos de eficiência energética realizados pela BRF, Tigre e Tupy resultaram numa economia equivalente ao consumo anual de 10.454 residências. As empresas participaram do projeto Indústria+Eficiente, que possibilitou a troca de equipamentos antigos por aparelhos de alto rendimento e mais sustentáveis.

A iniciativa integra uma chamada pública da Celesc e os resultados foram apresentados nesta sexta-feira (28), durante seminário promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis. O evento é mais uma ação do Plano de Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense.

“Estamos convencidos de que a adoção de sistemas eficientes de gestão socioambiental que possibilitem o uso sustentável dos recursos naturais pode gerar um desenvolvimento sustentável com reflexos na melhoria da competitividade da nossa indústria”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, lembrando que a entidade já realizou seminários sobre o tema em Joinville, Blumenau, Criciúma e Chapecó.

Ele salientou que a Federação tem feito um grande esforço no sentido de contribuir para a redução das tarifas de energia elétrica. “Tivemos este ano um aumento expressivo. Ano que vem todas as indicações são de que o aumento será novamente alto. Temos trabalhado junto com a Celesc nessa questão. Ainda nesta semana estivemos na Aneel (em Brasília) defendendo o pleito da indústria de uma alocação de cotas hídricas mais baratas, correspondentes à participação da Celesc no mercado”, afirmou Côrte.

A BRF foi selecionada com dois projetos, que totalizaram R$ 3,96 milhões, e permitiram a troca de 113 motores nas plantas de Chapecó e Concórdia. O resultado foi uma redução no gasto com energia equivalente a um mês de produção na unidade de Chapecó. Só nesta planta, onde foram substituídos 68 motores, o consumo diário foi reduzido em 10%, o que gerou uma economia de mais de R$ 500 mil ao ano.

Com investimento de R$ 4,52 milhões, a Tigre, de Joinville, trocou 91 motores e atingiu uma economia equivalente a 11,17% do seu consumo anual de energia. Estima-se que o retorno sobre o investimento virá em dois anos e meio. A fabricante de tubos, conexões e acessórios em PVC, tem oito plantas no País e emprega 6,2 mil trabalhadores.

O gerente de manutenção da Tupy, Rogério Iannaccaro, falou dos desafios de trocar 297 motores na planta de Joinville, que trabalha 24 horas por dia. Apesar das dificuldades técnicas de fazer a substituição com a fábrica em pleno funcionamento, ele ressaltou que os novos equipamentos reduziram os custos de manutenção e o tempo das máquinas paradas, fatores que refletem diretamente na produção. Com investimento de R$ 9,73 milhões, a empresa passou a economizar o equivalente ao consumo anual de 4,3 mil residências.

No seminário, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, falou sobre medidas de governança implementadas na estatal que culminaram no corte de gastos da ordem de R$ 200 milhões nos últimos quatro anos. “Mesmo sendo públicos, podemos ser competitivos e eficientes. Nada resiste ao bom planejamento”, disse.

Ainda no evento, a Celesc informou que estão abertas as inscrições para o financiamento de novos projetos. Serão disponibilizados R$ 10 milhões em nova chamada pública, com inscrições abertas até o dia 19 de dezembro no site www.celesc.com.br/peecelesc. 

Nesta sexta-feira, a FIESC lançou o manual “Uso eficiente de gás natural na indústria”, cartilha que em breve estará disponível para download no site www.fiescnet.com.br/sustentabilidade.

No evento também foram realizadas apresentações do SENAI/SC, que destacou a atuação da Rede SENAI de Inovação e Tecnologia em Eficiência Energética, SCGás, CNI, Weg e Bermo Válvulas.

Fonte: FIESC

 
 


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