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BALANÇO 2014 da ABIPLAST aponta estagnação

11 de dezembro de 2014
BALANÇO 2014 da ABIPLAST aponta estagnação

Produção da indústria de transformação do plástico enfrentou ano difícil e espera voltar a crescer em 2015.

Depois de resultados negativos em 2014, a indústria de transformação do plástico deverá ter pequena recuperação no ano novo, com aumento de 1% na produção física e de 2% no índice de emprego. Estimativas foram feitas por José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), nesta semana em São Paulo.

“Constatamos que o setor de transformados plásticos, que durante muito tempo apresentou desempenho positivo em sua produção, sofreu um forte revés este ano. Esse fato nos preocupa, pois tivemos uma das maiores quedas em 15 anos”, afirmou José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), durante a coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 8 de dezembro.

“O agravante desta situação é a dimensão deste revés, que pode ser constatado em toda a indústria. O desempenho de nosso setor, presente em toda a matriz industrial, reflete a generalizada falta de competitividade do Brasil”, prosseguiu o presidente da entidade.

Ele ainda afirmou que os recentes aumentos das taxas de juros, a economia parada e o receio do consumidor em ir às compras agravam o quadro: “Temos motivos para esperar um cenário muito tenebroso para o setor produtivo nacional. E o que nos chama atenção é que não temos visto nenhuma ação concreta anunciada que indique uma diminuição dos custos de se produzir no Brasil nos próximos meses.”

Roriz alertou, ainda, que “um dos reflexos nefastos dessa situação é que ,com esta conjuntura, nosso setor,  um dos maiores empregadores da indústria de transformação,  volta aos seus níveis de emprego de 2012, perdendo todas as vagas que geramos em 2013.  Confira alguns dados:

Estagnação

A indústria de transformados plásticos permaneceu estagnada em 2014. O setor enfrentou um pequeno recuo de 2,7% em 2014 na comparação com 2013. O volume total de transformados plásticos – 6,24 milhões de toneladas – foi praticamente o mesmo de 2010.

Valor da produção dos transformados plásticos (em R$ bilhões):

64,47 (ANTE 68,93 EM 2013)

Importações e Exportações

Importações continuaram a crescer e as exportações, a diminuir.

Balança Comercial dos Transformados Plásticos

Aumento do déficit em 11% em peso (de -78 ton em 2007 para – 540 ton em 2014) e 6% em US$ (de -0,65 em 2007 para – 2,59 em 2014).

Consumo aparente 2014 comparado a 2013: – 1,7%

Em 2014, o consumo aparente de transformados plásticos teve recuo de 1,7% — no mesmo período, a indústria de transformação brasileira teve recuo de 2,3%.

Consumo aparente de transformados plásticos (em R$ bilhões)

Recuo de 5,4%: 70,50 em 2014, ante 74,56.

Faturamento do setor de transformados plásticos (R$ 66,66 em 2014, ante R$ 71,27 em 2013).

Emprego no setor de transformados plásticos recuou

Queda de 0,8% no nível de emprego (foram 2,7 mil postos de trabalho a menos).Setor passou de terceiro a quarto maior empregador da indústria de transformação brasileira.

Projeções para 2015

Crescimento do pib – expectativa: 0,8%
Melhoria do pib da indústria – expectativa: 1% (em 2014 tivemos crescimento negativo, de -1,6%)
Elevação da produção industrial – expectativa: 1,13% (em 2014, o crescimento foi negativo: -2,3%)
Investimento (fbkf) – expectativa:25, ante-6,5% em 2014.
Taxa selic – a.a. – 12%, ante, 11,75% em 2014.
Inflação (IPCA) – expectativa é que permaneça em patamar semelhante (6,49%, ante 6,4% em 2014)
Câmbio – R$/US$ – expectativa: 2,67, ante 2,53 em 2014.

Expectativas do setor em relação à economia

– Espera-se que 2015 seja um ano de recuperação para a indústria.
– Setor teme problemas com crises da água (especialmente no Estado de São Paulo) e da energia.
– Aguarda-se uma definição da política econômica e industrial e da política cambial.
– Indústria buscará oportunidades para: a) substituir materiais; b) reduzir o desperdício.

Expectativas do setor para 2015

Aumento de 1% na produção física
Aumento de 6% nas importações e de 0,5% nas exportações
Crescimento de 2% no consumo aparente dos transformados plásticos (em toneladas)
Crescimento de 2% do emprego no setor
Estabilidade no nível real de faturamento frente a 2014

Fonte: ABIPLAST

 
 


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