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Para indústria emergente de SC, crescimento vai além da atração de montadoras

24 de julho de 2014
Para indústria emergente de SC, crescimento vai além da atração de montadoras

Industriais e especialistas dos setores automobilístico, aeronáutico e ferroviário participaram de painel promovido pela FIESC em Joinville

Joinville, 22.7.2014 – Os setores automobilístico, aeronáutico e ferroviário têm grande potencial de crescimento em Santa Catarina e a instalação de montadoras de automóveis é apenas a primeira etapa deste processo. Esta é uma das conclusões dos debates realizados nestas segunda e terça-feira (21 e 22) durante o painel de empresários e especialistas destas indústrias emergentes, promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) em Joinville.

“O Brasil ainda tem um baixo índice de automóveis por habitante, menor até que o de outros países da América Latina. O potencial de crescimento é enorme”, afirmou Luis Carlos Guedes, vice-presidente da diretoria executiva da Tupy.

A instalação de montadoras no Estado, no entanto, é vista como um passo inicial deste processo. “É preciso atrair sistemistas e desenvolver uma cadeia produtiva integrada. Isso gera mais empregos e oportunidades para Santa Catarina”, defendeu Albano Schmidt, presidente da Termotécnica.

Segundo dados apresentados no painel, o maior subsegmento no Estado é, atualmente, o de autopeças, sendo que 93% das exportações são de empresas sediadas em Joinville. Os principais destinos destes embarques são os Estados Unidos (36%), o México (27%) e o Reino Unido (18%).

Este é o segundo painel setorial realizado pela FIESC em Joinville. Neste ano já foram debatidas as questões do setor metalmecânico. Em outubro será realizado ainda um terceiro painel na cidade, para discutir o setor de bens de capital. Na opinião de Mario Cezar de Aguiar, primeiro vice-presidente da FIESC, isso reforça a importância que a região tem para a indústria do Estado.

Ferroviário – Iniciada em 1854, a malha ferroviária brasileira tem apenas 23 mil km de ferrovias. Muitas delas são consideradas antigas, inadequadas. Esta é, na visão dos participantes, uma grande oportunidade para a indústria local, que tem grande tradição no setor metalmecânico.

Para participar do trabalho de recuperação, modernização e ampliação do transporte ferroviário, que vem sendo incentivado pelo governo, a indústria do Estado precisa, na visão dos painelistas, se estabelecer como desenvolvedora de soluções inovadoras para o setor. Para isso, será preciso investir em pesquisa e estreitar os laços com universidades e institutos.

Aeronáutico – A tendência de aumento da aviação regional, com a construção de diversos aeroportos de pequeno porte pelo país, pode ser a oportunidade para o florescimento de uma indústria aeronáutica no Estado. Pra isso, é preciso investir na qualificação dos trabalhadores e no desenvolvimento de pesquisas com foco em aeronaves de pequeno porte.

Atualmente, o SENAI já opera em Palhoça uma escola voltada ao setor aeronáutico. A estrutura conta com 2,4 mil metros quadrados de laboratórios didáticos e um hangar para a formação de diversas carreiras ligadas ao setor.

PDIC – As ações propostas para contornar os fatores críticos e embarcar nas tendências serão utilizadas na construção de rotas de crescimento para o setor até 2022. Este trabalho integra o Programa de Desenvolvimento da Indústria Catarinense (PDIC), que a FIESC está elaborando. Além do segmento de indústrias emergentes, o programa integra outros 15 setores produtivos da economia catarinense.

O debate continua na internet, onde foi lançado um ambiente colaborativo. Nele, as demais empresas do setor podem participar da troca de experiências e ajudar na construção do conhecimento. Os interessados devem acessar o endereço fiescnet.com.br/rotasestrategicas e se cadastrar. O PDIC propõe ações futuras e promove, no longo prazo, uma dinâmica de prosperidade industrial. O programa pretende formular, até o fim de 2014, um Masterplan com os principais pontos críticos que afetam o desenvolvimento da indústria no Estado.

Fonte: FIESC

 
 


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