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Em homenagem a empresários, FIESC cobra agilidade em reformas estruturais

30 de junho de 2014
Em homenagem a empresários, FIESC cobra agilidade em reformas estruturais

A indústria tem pressa, destacou o presidente da FIESC em pronunciamento que encerrou a Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense com a outorga da Ordem do Mérito Industrial

Florianópolis, 27.6.2014 – A indústria tem pressa e o sentido de urgência do setor privado e do setor público quase nunca é o mesmo, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, em pronunciamento durante a solenidade de entrega da Ordem do Mérito Industrial, evento que marcou o encerramento da Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, realizada de 25 a 27 de junho, em Florianópolis. “Temos urgência no encaminhamento de reformas estruturais que priorizem a competitividade e avancem na modernização das instituições públicas, econômicas e políticas”, enfatizou.

Côrte destacou que a indústria vive momentos difíceis, sob a ameaça da inflação crescente, juros elevados, baixa qualidade dos serviços públicos e carga tributária sobre a produção mais alta do que a dos concorrentes internacionais. “Mesmo nesse cenário, o industrial catarinense mantém a cabeça erguida, assim como mantém alta a confiança nos frutos do seu trabalho honrado, como atestam os novos investimentos e os empregos que estão sendo criados pela indústria”, disse.

Para o presidente da FIESC, o Brasil não pode deixar de observar os exemplos de outros países em que a indústria está no centro da estratégia de desenvolvimento. “A atividade industrial gera efeitos favoráveis sobre a inovação e produtividade das demais atividades da economia e produz impactos positivos sobre a economia, o emprego, a exportação, a criação de riquezas e, embora alguns se esqueçam disso, de receitas para manter o setor público”, lembrou Côrte.

De janeiro a maio deste ano, a indústria catarinense criou mais de 38,1 mil novos postos de trabalho, representando 62% de todos os empregos gerados no Estado no período. O crescimento do emprego na indústria de transformação foi quatro vezes superior à média brasileira, enquanto no setor da construção civil o crescimento foi mais de três vezes o crescimento da média brasileira. “Com a abertura desses empregos, a indústria transformou 38 mil catarinenses em cidadãos”, enfatizou o presidente da FIESC.

“Crescer faz toda a diferença quando se trata de melhorar as condições de vida dos cidadãos e de suas famílias. Acontece que temos crescido pouco. Na verdade, insuficientemente para, pelo menos, acompanharmos o nível de crescimento de nossos principais concorrentes, que estão muito felizes com a nossa exasperante e extremamente onerosa burocracia e lentidão”, ressaltou Côrte.

Ordem do Mérito

A Ordem do Mérito Industrial, concedida pela FIESC, é o mais alto reconhecimento do setor no Estado. Neste ano, foram agraciados os empresários Avelino Bragagnolo (Avelino Bragagnolo S/A), Gerd Edgar Baumer (Weg), Hylário Zen (empresa Zen), João Carlos Brega (Whirlpool) e Vitor Mário Zanetti (in memoriam). O industrial Frank Bollmann, da Tuper, de São Bento do Sul, recebeu a Ordem do Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a mais alta comenda do setor no Brasil.

Frank Bollmann, que falou em nome dos homenageados, destacou a satisfação de ser empreendedor em um Estado ímpar, formado por pessoas que valorizam a construção pelo trabalho, onde a economia, pujante, é bem distribuída em vários polos regionais. “Observando a trajetória de todos os agraciados, percebemos que diversas foram as motivações que os levaram a assumir a liderança aqui reconhecida.

Nos currículos de pares homenageados, identificamos importantes valores que os movem na condução de suas empresas: a ética nos negócios, a determinação empreendedora, forte atuação em responsabilidade social e de espírito associativo, consolidação de empreendimentos que são referência para a economia nas comunidades que a sediam e que levam o nome e a competência de Santa Catarina para o Brasil”, afirmou o empresário.

Bollmann disse ainda que os homenageados representam setores econômicos distintos, mas em comum contribuem para ampliar a movimentação da economia das regiões em que atuam, gerando emprego e riqueza e promovendo desenvolvimento social e comunitário. “Todavia, esses são os resultados de arrojo, de percepção de oportunidade, de insistência e de dedicação de toda uma classe aqui representada. Muitas vezes, frustrada pela agregação de questões conjunturais que minam os melhores propósitos. Problemas antigos sempre levantados, como falta de infraestrutura, escorchante carga tributária e a corrupção”, afirmou ele.

Além da Ordem do Mérito Industrial, a FIESC entregou o Mérito Sindical de Santa Catarina a dez sindicatos do setor filiados à entidade. A distinção é conferida aos sindicatos que cooperam para o fortalecimento da representatividade empresarial catarinense e que permanecem filiados à FIESC por um longo período (veja abaixo os sindicatos agraciados). Carlos Vitor Ohf, presidente do Sindicato das Indústrias da Mandioca e do Açúcar de Rio do Sul, Ilhota e São João Batista, falou em nome dos homenageados.

“Em nome dos sindicatos que aqui foram agraciados e também em nome de todos os 139 sindicatos que representam a indústria catarinense, formada por 47 mil indústrias e cerca de 760 mil trabalhadores, quero aqui dizer da minha honra de fazer parte da FIESC. Participei durante 28 anos seguidos da diretoria da entidade e senti a cada momento a enorme força representativa da Federação. A FIESC sempre lutou e continua lutando”, afirmou, destacando que o Brasil precisa de reformas, de mais agilidade e de menos burocracia.

Heitor Müller, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), representou o presidente CNI, Robson Braga de Andrade, durante a solenidade. “Esse conjunto de visionários faz com que se renove a crença do futuro deste País. Se certos exemplos fossem utilizados para a elaboração de medidas e de programas de desenvolvimento, certamente, o Brasil estaria num patamar muito melhor no ranking das nações competitivas. Por isso, a CNI e as Federações trabalham para que a realidade dos empreendedores e seus empreendimentos sejam a fonte de política governamental. As chances de erro nas decisões de gabinete sempre serão maiores do que aquelas articuladas com as entidades representativas”, disse.

Também presente no evento, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, ressaltou o trabalho conjunto entre o governo e o Sistema S. “A parceria que temos hoje através do Sistema S e do Pronatec 2 está nos ajudando a superar o desafio da qualificação”, destacou. Além dos empresários, o aluno do Pronatec no SENAI, Rubem Bock, de 73 anos, também foi reconhecido e falou sobre a experiência de ter acesso ao conhecimento após anos sem estudar.

“Muitas pessoas se limitam a fazer o que sonham em razão da idade. Estou aqui para provar que força de vontade e determinação de realizar um sonho é maior que qualquer obstáculo ou limitação. Voltei a estudar porque tenho fascínio pela tecnologia. Tive a felicidade de concluir o curso e conquistar meu diploma de técnico, e, principalmente, a continuar adquirindo conhecimento”, declarou emocionado.

Clique aqui e confira o vídeo dos destaques do 1º dia da Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense.

Clique aqui e confira a cobertura completa da cerimônia de homenagem da Ordem do Mérito Industrial.

Fonte: FIESC

 
 


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