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A Indústria pela Educação já supera mil adesões

10 de setembro de 2013
A Indústria pela Educação já supera mil adesões

Movimento da Fiesc também contabiliza assinatura de 200 outros apoiadores em SC

O Movimento A Indústria pela Educação, que foi lançado em São Bento do Sul na última quinta-feira (05), já superou as mil adesões de empresas do setor industrial, além de contabilizar assinatura de 200 outros apoiadores.

A iniciativa, liderada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), reuniu empresários e lideranças no Novotel, no Planalto Norte. O evento marcou também a entrega da primeira das 12 novas unidades móveis de educação continuada do Sesi, entidade da Fiesc, que levarão o ensino até os trabalhadores da indústria.

No encontro, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, lembrou que o Fórum Econômico Mundial acaba de divulgar novo ranking da competitividade mostrando que entre 2012 e 2013 o Brasil caiu da posição 48 para 56 entre 148 nações. “A eficiência do mercado de trabalho é um dos itens com mais baixa avaliação. Isso, infelizmente, não é novidade”, disse Côrte, destacando que a vigência de uma legislação trabalhista do século passado é um dos principais motivos para esse resultado.

“E se os projetos dessa área que estão sendo debatidos no Congresso forem aprovados, o resultado vai ficar pior, pois resultarão em engessamento ainda maior. Além disso, a escolaridade da nossa força de trabalho também reduz a competitividade da indústria”, afirmou.

“O trabalhador catarinense é um bom trabalhador. Ele se interessa e quando é motivado, ele vai atrás, estuda e aprende com muita facilidade. Temos que reconhecer essa qualidade. Mas por uma razão ou outra, ele não obteve a escolaridade necessária para ter um desempenho melhor no mercado de trabalho do atual ambiente econômico”, afirmou Côrte.

Em sua apresentação, o conferencista Mozart Neves Ramos, que é membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, foi enfático ao abordar os mesmos dados do Fórum Econômico Mundial. “Em educação, estagnação é retrocesso. Ninguém está parado. Todo mundo se movimenta e a nossa distância em relação aos outros países cresce. O resultado é esse: ficamos atrás do Cazaquistão”, disse.

Segundo estudo realizado pela consultoria John Snow Brasil, é de 54% a diferença de produtividade entre os trabalhadores que possuem dois anos de escolaridade e os que têm cinco anos. “A educação abre portas para as oportunidades futuras”, disse o vice-presidente regional da Fiesc, Arnaldo Huebl.

Côrte chamou atenção para a inovação como o fator que poderá elevar a competitividade da indústria catarinense e salientou que a disponibilidade de trabalhadores qualificados é pré-requisito para isso. “É por isso que a educação passou a ser a principal bandeira das entidades que compõe a Fiesc”, afirmou.

Entidades seguem crescendo

O diretor regional do Senai, Sergio Roberto Arruda, informou que de 2012 a 2014 as entidades da Fiesc devem superar a meta de 800 mil matrículas, por meio do Movimento A Indústria pela Educação, nas áreas de educação básica, continuada, profissional, executiva e em programas de estágio. Senai, Sesi e IEL investirão R$ 330 milhões em infraestrutura e na ampliação dos serviços.

O Movimento propõe que as indústrias apostem na qualificação, por exemplo, oferecendo infraestrutura necessária para a formação dentro da empresa, promovendo o acesso a cursos de educação básica e profissional e premiando os trabalhadores que continuam seus estudos, entre outras ações.

Fonte: Noticenter

 
 


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