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Boa parte das empresas joinvilenses vai dar férias coletivas neste final de ano

10 de dezembro de 2012
Boa parte das empresas joinvilenses vai dar férias coletivas neste final de ano

Ano morno fez com que alguma indústrias concedessem folga

Boa tarde dos trabalhadores da indústria joinvilense deve folgar neste fim de ano. As férias coletivas devem seguir a média de dez dias, como no ano passado – apesar de o desempenho econômico estar abaixo de 2011.

— Setores como a linha branca estão a pleno vapor. Outros, como os fornecedores de autopeças, têm folga nos estoques —, afirma o presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Mario Cezar Aguiar.

— 2011 foi um ano melhor para a indústria, mas 2013 vai superar este ano de crescimento tímido—, acrescenta.

As pequenas e médias empresas vão conceder férias coletivas. Entre as grandes, fatores específicos de mercado influenciam. Indiferentemente  da decisão de cada empresa, os sindicatos laborais estão tranquilos. O ano de 2012 termina com o emprego em alta.

Metalúrgicos

Na Tupy, a folga para parte dos 7,6 mil funcionários vai até 14 de janeiro. Segundo a empresa, a queda no ritmo de produção acompanha a retração da demanda no mercado internacional e a entrada da nova lei de emissões no Brasil. A lei fez com que o mercado de veículos comerciais formasse estoque de componentes ainda no ano passado. A empresa também concedeu férias coletivas em 2011. Nas pequenas, as férias antecedem o Natal. Para Mário Brehm, diretor executivo do sindicato das indústrias do setor e de material elétrico, o descanso servirá para que as empresas façam manutenções.

Têxteis

No setor têxtil, as férias coletivas são tradição nesta época, segundo o presidente do sindicato laboral da categoria, Livino Steffens. Para ele, a sazonalidade é natural, pois as indústrias abastecem o mercado até o início de dezembro. E o ano termina bem, com o ramo de cama, mesa e banho registrando 18% de aumento no faturamento, informa a presidente do sindicato das indústrias do setor, Maria Regina de Loyola Rodrigues Alves.

Plásticos

Segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores do setor, Reinaldo Schoereder, a exemplo de 2011, as pequena e médias empresas – 75% dos associados –, param só entre o Natal e o Ano Novo. Mesmo que as grandes mantenham a produção no período de festas, o diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado, Vernon Luiz de Campos, diz que as vendas estão mais fracas neste fim de ano. Sua maior preocupação é com falta de mão de obra.

Construção civil

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville (Sinduscon), Marco Antônio Corsini, explica que muitos trabalhadores são naturais de outros Estado, e vão viajar para rever a família. Os fornecedores de insumos também reduzem as atividades nesta época. A construção civil vive um momento favorável, segundo ele.
— Após o boom nos anos de 2009 e 2010, chegamos ao ponto de equilíbrio entre a oferta e a procura —, diz.

Mecânicos

Sensíveis ao que ocorre no setor automotivo, as ferramentarias sentiram a concorrência dos importados. Mas com a sobretaxa do setor, a indústria automobilística aumentou a encomenda de moldes nacionais neste final de ano, explica o diretor-secretário do sindicato patronal do setor, Rolando Welter. A indefinição sobre a duração deste fenômeno justifica o pequeno número de avisos de férias recebido pelo entidade laboral (30 entre 2 mil empresas).

Fonte: AN – Economia

 
 


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