Centro de Convenções da Expoville fica pronto em maio
Começam em dezembro as obras do centro de convenções da Expoville, em Joinville (R$ 7 milhões de investimentos) a ser inaugurado com a ExpoGestão, em maio de 2013. Para o próximo ano já há dez feiras programadas. O investimento em todo o complexo Expoville soma R$ 30 milhões.
Parte dos recursos será buscada junto ao BNDES e ao BRDE. O novo espaço também terá auditórios de apoio, seis restaurantes, parque de aves. O retorno financeiro é esperado a partir do décimo ano de operação, revela o diretor do consórcio Caex/Viseu, Carlos Miranda, vencedor da licitação para construir novo complexo da Expoville.
Perfil
Carlos Miranda, diretor do consórcio Caex/Viseu. atua há 34 anos na área de turismo. Começou em agência de viagem, no Rio de Janeiro. Depois, dirigiu o segmento de vendas do Sheraton Hotéis para América do Sul e Caribe. Há 25 anos, foi para Curitiba.
Em 2000, assumiu a administração do Expotrade. Em 2004, tornou-se sócio do negócio. E, quatro anos mais tarde, vendeu sua parte. De 2009 a 2012 administrou o CentroSul, em Florianópolis. Economista, advogado, ganhou a concorrência e, desde julho, é o responsável pelo complexo Expoville, em Joinville.
Desafios
“O maior desafio é colocar Joinville no cenário nacional de congressos. O aeroporto ainda não é tão grande como poderia. A rede hoteleira precisa crescer e a cidade precisa ser mais atrativa para o turista ficar aqui. Estes são os desafios mais imediatos.”
Centro de convenções
“Vamos construir o centro de convenções no pavilhão Nilson Bender, em forma de caixa acústica, para 4 mil pessoas, a um custo de R$ 7 milhões. No piso inferior faremos um ambiente para 1,5 mil pessoas com balcão de atendimento e espaço para festas, banquetes.
Durante os cinco meses de obras (de dezembro de 2012 a início maio de 2013), 120 trabalhadores farão os serviços. Em maio já estaremos operando com o primeiro evento, a ExpoGestão, que sai do Centreventos Cau Hansen, e será antecipado em um mês.”
Pressa
“A Prefeitura tem sido ágil nas liberações de licenças. A única dificuldade é que a Comissão do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Natural do Município de Joinville incluiu o prédio do Pavilhão Nilson Bender na lista de imóveis de interesse de tombamento. Inclusive suas escadarias vermelhas.Tivemos de adaptar os projetos. Mas vamos cumprir os prazos.”
Feiras
“Já para 2013, estão programadas dez feiras e 40 eventos de menor porte, como shows e formaturas. Também está em negociação a instalação de um hotel independente (e não de rede) na Expoville, com espaço para 150 leitos. Há conversas em andamento com dois investidores locais e outros dois de outras cidades. Queremos que o hotel esteja pronto em 2014.”
Origem
“A origem dos recursos virá de dinheiro próprio, de financiamento de bancos de fomento (BNDES, BRDE) e do lucro da própria operação.”
Investimentos
“Os investimentos totais no complexo todo somam R$ 30 milhões. Isso inclui a completa reforma do pavilhão e construção de seis restaurantes, reformas de pisos, ar-condicionado, mobiliário, paredes à prova de som, parque ambiental, por exemplo. Tudo será feito ao longo de 36 meses.
A concessão vale por 25 anos. O retorno previsto é a partir de dez, 12 anos do início de operação. Os seis restaurantes a serem construídos no complexo poderão abrigar aproximadamente mil pessoas. Teremos, em funcionamento, duas cervejarias artesanais.”
EQUIPE – “A equipe do consórcio Caex/Viseu tem 15 pessoas. A partir de abril de 2013, teremos 28 profissionais. Hoje, a área comercial tem quatro integrantes. O foco é atrair o maior número possível de congressos.”
ALUGUEL – “O custo de locação dos espaços existentes vai aumentar uns 20% em relação ao que os expositores pagavam quando a gestão era da Prefeitura. E, naturalmente, vamos abrir áreas adicionais, numa estrutura mais profissional. Sem contar com os auditórios novos. É claro que vamos oferecer custos competitivos com o que cobram os centros de convenções de Curitiba e de Florianópolis.”
PARQUE – “Vamos montar um parque ambiental de 80 mil m², com quadras de esportes, pista para caminhada. E criaremos um parque de aves, de 10 mil m². As aves estarão soltas. Haverá tela de proteção acima das copas das árvores. Esta será a etapa final do projeto do novo complexo.”
Fonte: AN – Livre Mercado – Cláudio Loetz
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