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A caça aos profissionais

17 de setembro de 2012
A caça aos profissionais

Mesmo com o mercado de trabalho menos aquecido do que em 2011, empresas de Joinville têm dificuldade de encontrar mão de obra em áreas onde há emprego garantido

Apesar de o mercado de trabalho não estar tão bom quanto em 2011 – de janeiro a julho foram 4.686 novas vagas em Joinville, 34,2% a menos do que nos sete primeiros meses de 2011 –, a falta de mão de obra para alguns setores faz com que algumas as profissões estejam em alta. E não importa se o profissional tem nível superior ou ensino médio.

O engenheiro de segurança no trabalho Célio Robert de Paula Tozzini sabe bem disso. Trabalhava em uma multinacional de Jaraguá do Sul quando foi procurado por uma headhunter (caçadora de talentos) e recebeu uma oferta irrecusável.

“Nem sei como me acharam. Ligaram e ofereceram uma oportunidade de trabalho. Fiz a primeira entrevista por videoconferência pela internet e outra presencial. Depois, uma bateria de testes e entrevistas na Fundição Tupy, de Joinville, onde passei no processo seletivo. Hoje, ganho 25% a mais e estou crescendo profissionalmente”, conta.

Engenheiro de saúde, segurança e meio ambiente é apenas uma das várias carreiras em alta. As áreas de logística, recursos humanos, marketing eletrônico, direito tributarista e vendas carecem de pessoal qualificado. Por isso, são carreiras que precisam de profissionais e que costumam pagar bem.

“O mercado de trabalho mudou de uns 10 anos para cá. Não se tinha essa necessidade de engenheiros que há agora. Há cinco anos, não existiam as ferramentas de redes sociais e o profissional de marketing eletrônico também não era requisitado”, explica Augusto Puliti, diretor da Michael Page.

“Estas devem ser as profissões em alta nos próximos anos, assim como gerentes de reestruturação, que têm como função redimensionar empresas”, acrescenta.

Para a vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Elaine Saad, mesmo com crise nos EUA e na Europa, o Brasil está com o mercado aquecido. “O efeito é o maior número de vagas. Infelizmente, a qualificação ainda é pequena. As empresas de RH olham mais pelos setores que estão com demanda para buscar os profissionais que atendem esses segmentos”, afirma.

Segundo ela, o candidato precisa ter flexibilidade para se adaptar a mercados e cenários, capacidade de se relacionar com clientes e colegas e atitude para tomar iniciativas, além de assumir responsabilidades. “Quem quer evoluir na carreira não pode deixar o conhecimento desatualizado, precisa ter capacidade de liderança e de motivação para obter melhores resultados das suas equipes”, resume.

Fonte: AN – Economia

Veja o vídeo da Globo News:

http://g1.globo.com/globo-news/conta-corrente/videos/t/todos-os-videos/v/especialistas-falam-sobre-a-deficiencia-da-educacao-brasileira/2128985/

 

 

 

 
 


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