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Indústria de SC vai investir R$ 3,6 bilhões até 2014

15 de agosto de 2012
Indústria de SC vai investir R$ 3,6 bilhões até 2014

Investimentos serão responsáveis pela geração de 17,1 mil novos empregos

As indústrias catarinenses planejam investimentos de R$ 3,6 bilhões até 2014, que serão responsáveis pela geração de 17,1 mil novos empregos – 12,5 mil só em Santa Catarina. Deste total, R$ 1,9 bilhão, cerca de 55%, está sendo ou será aplicado já este ano. Os dados foram divulgados pela pesquisa Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense, lançada no último mês pela Federação das Indústrias (Fiesc) com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

A pesquisa consultou 126 indústrias de 19 atividades econômicas. No total, 73% delas disseram ter investimentos previstos para 2012. Os valores projetados para o triênio, no entanto, devem ser ainda maiores, já que muitas delas ainda não haviam definido investimentos para 2013 e 2014 na época do levantamento.

O valor de R$ 3,6 bilhões representa 15% mais do que a indústria catarinense investiu em 2011. Deste total, R$ 3,1 bilhões, o equivalente a 86%, serão investidos dentro de Santa Catarina. Além disso, empresas de outros estados e também de outros países já demonstraram interesse em investir no Estado.

Na pesquisa, a Fiesc aponta investimentos anunciados, veiculados pela imprensa, que totalizam R$ 6,1 bilhões. Se todos eles forem confirmados, e se somados aos já definidos pelas indústrias, o Estado pode receber até R$ 9,7 bilhões nos próximos três anos.

Alimentos e bebidas lideram investimentos

O setor de Produtos Alimentícios e Bebidas será o responsável pela maior fatia de investimentos em 2012 e também no triênio. Só este ano serão R$ 756,3 milhões em investimentos. Até 2014, serão R$ 1,4 bilhão. A segunda atividade que mais vai investir nos próximos três anos é a de Celulose, Papel e Produtos de Papel, com R$ 722 milhões.

De acordo com o levantamento, considerando todas as atividades pesquisas, os investimentos serão destinados principalmente à aquisição de máquinas e equipamentos (69%), atualização tecnológica (62,7%) e ampliação da capacidade produtiva (50,8%).

Sobre o estudo

O estudo Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense é realizado desde 2000 e está na sua 12ª edição. A publicação é dividida em dois capítulos. O primeiro trata dos investimentos da indústria até 2014. O segundo faz um panorama da economia em 2011 e traz as perspectivas para 2012. A coleta dos dados foi realizada entre fevereiro e abril de 2012.

O que os industriais catarinenses querem:

• Redução da alíquota interna de ICMS para 12%, inclusive energia elétrica;
• Ampliação do prazo de recolhimento do ICMS e parâmetros do Prodec;
• Redução do ICMS sobre móveis produzidos e comercializados em Santa Catarina;
• Redução da alíquota do ICMS para a indústria do vestuário;
• Redução do ICMS nas compras de insumos para produtos alimentícios;
• Desoneração da aquisição de equipamentos;
• Permitir tal qual acontece no estado de São Paulo, o diferimento do ICMS na compra de insumos produzidos por empresas instaladas no estado de Santa Catarina;
• Unificar os impostos;
• Implementação de benefício para as empresas que passam por dificuldades e se encontram em recuperação judicial, durante esse período de crise;
• Desoneração dos impostos (PIS/Cofins/ICMS) nos investimentos devidamente cadastrados no Finame;
• Transferência de ICMS entre empresa interdependente;
• Redução de carga tributária sobre a folha de pagamento (encargos trabalhistas);
• Redução nas alíquotas dos impostos;
• Incentivar as indústrias que já estão aqui instaladas, eliminando a colcha de retalhos de incentivos que só fazem desequilibrar a concorrência no mercado;
• Redução das taxas de juros para capital de giro e investimentos, mediante o compromisso de melhora das condições ambientais no trabalho;
• Não onerar a importação de insumos, somente de produtos finais;
• Desburocratizar e racionalizar os tributos.

Resumo do estudo

Investimentos realizados em 2011

• A proporção de indústrias catarinenses que investiu em 2011 foi menor que em 2010 (83,2% em 2010 e 78,4% em 2011);
• O valor investido em 2011 foi 27,5% maior que o do ano anterior (R$ 1.355 milhões em 2010 e R$ 1.728 milhões em 2011);
• O aporte de R$ 1.728 milhões em 2011 superou a média anual dos últimos cinco anos, que foi de R$ 1.582 milhões;
• 51% das indústrias pesquisadas investiram conforme planejado e 14% além do que havia sido previsto. As demais realizaram parcialmente ou cancelaram;
• Do R$ 1,7 bilhão investido em 2011, 79% foi alocado em Santa Catarina.
• Metalurgia Básica liderou os investimentos em 2011, seguindo-se Produtos
Alimentares;
• A preferência dos empresários continuou sendo a utilização de recursos próprios nos investimentos em 2011 (52,1% do total), valor semelhante ao do ano anterior (52,2%);
• Em bancos de fomento foram captados 18,6% do capital empregado nos investimentos em 2011. A obtenção de recursos em bancos privados foi a que mais cresceu, passando de 13,5% em 2010 para 17,5% do total investido em 2011.

Investimentos previstos para 2012

• A previsão de investimentos industriais para 2012 é 15% maior do que foi realizado em 2011, totalizando R$ 1.991 milhões.Em Santa Catarina ficarão 80% dos aportes;
• A indústria alimentar será responsável por mais de um terço dos investimentos em 2012 (R$ 756 milhões). É ela quem lidera os investimentos tanto dentro do estado quanto em outras unidades da federação.
• Maior proporção de investimentos no exterior em 2012 será feita pela indústria de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos.

Investimentos previstos para o triênio 2012-2014

• De 2012 a 2014 as indústrias catarinenses pretendem investir R$ 3,6 bilhões. Esse valor, quando se concretizar, será maior, pois muitas indústrias não possuíam valores para 2013 e 2014 na época da pesquisa.
• Os segmentos industriais catarinenses que preveem maiores investimentos até 2014 são: Alimentar, Celulose e Papel, Máquinas, Aparelhos, Materiais Elétricos e Metalurgia.
• As principais fontes dos recursos para os novos investimentos serão: 38,6% capital próprio, 33,1% bancos de fomento, 13,3% bancos privados nacionais e 9,7% bancos de fomento via bancos privados nacionais.
• As principais finalidades dos investimentos industriais a serem feitos até 2014 são: aquisição de máquinas e equipamentos, atualização tecnológica (modernização), ampliação da capacidade produtiva e melhoria da qualidade dos produtos.
• O total de empregos a serem gerados com os novos investimentos até 2014 é de 17,1 mil, sendo 12,5 mil em Santa Catarina e 4,6 mil fora do estado. A maior abertura de vagas está prevista no segmento de atividade Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos.

Fonte: Noticenter / FIESC

 
 


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