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FIESC apoiará indústrias no monitoramento do coronavírus

29 de maio de 2020
FIESC apoiará indústrias no monitoramento do coronavírus

Em live transmitida pelo canal da FIESC no YouTube, especialistas das entidades ligadas à Federação detalharam soluções criadas para auxiliar o setor industrial no atendimento aos protocolos de segurança.

Veja a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC

A indústria e as ações de enfrentamento ao coronavírus.

Florianópolis, 27.05.2020 – A indústria ganha um novo aliado no monitoramento do coronavírus com o lançamento do Protocolo Corona, uma solução apresentada pela Federação das Indústrias (FIESC) ao setor, nesta quarta-feira (27), em live transmitida pelo YouTube. O evento digital integra programação alusiva aos 70 anos da entidade.

O objetivo é ajudar a indústria a traçar um plano de ação para reduzir a propagação da doença, com medidas como a adoção de equipamentos e sistemas adequados de proteção dos indivíduos, dos ambientes e da coletividade em geral, além da realização de testes e o monitoramento da saúde por meio de um software.

A solução congrega um conjunto de serviços que visam reforçar o papel das indústrias no enfrentamento do coronavírus. “O Protocolo Corona é uma iniciativa que mobiliza as estruturas do SESI, do SENAI e do IEL para ampliar ainda mais o protagonismo da indústria no combate à disseminação do vírus”, frisou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Segurança na indústria – A gerente de saúde e segurança do SESI SENAI, Sendi Lopes, explicou que as soluções visam blindar a indústria com protocolos de saúde bem definidos, baseados em pesquisas científicas, diagnóstico e adequação dos ambientes, monitoramento diário de sintomas, testes dirigidos, orientações de saúde para o trabalhador e gestão do retorno ao trabalho.

“É importante buscar soluções que protejam a transmissão dentro do ambiente, quando temos uma barreira baixa, pouco efetiva, não conseguimos evitar a circulação. No entanto, quando aumentamos o nível de proteção com ações efetivas para o enfrentamento da pandemia, reduzimos a possibilidade de circulação do vírus dentro do ambiente industrial”, alertou.

Soluções para blindar a indústria

Cada indústria deve adequar o Protocolo dentro da sua realidade, como explicou a engenheira de segurança no trabalho do SESI SENAI, Migliane Réus de Mello. “É preciso garantir a distância de segurança, como por exemplo, nas trocas de turno e no uso dos vestiários. A indústria pode definir um fluxo de entrada e saída, utilizar barreira física e incorporar outros recursos, como a face shield (máscaras de proteção facial), além da máscara que é de uso obrigatório em todo o estado”, pontuou.

“Além disso, é preciso formalizar os protocolos, as capacitações e todas as ações que a empresa fizer no enfrentamento a essa pandemia, reduzindo a transmissão do vírus e evitando a sobrecarga no sistema de saúde”, acrescentou.

A médica do trabalho do SESI, Patrícia Figueiredo, lembrou que esta é uma doença viral e que o autocuidado das pessoas é fundamental na prevenção da transmissão do vírus. “Vejo como principais pontos críticos dois aspectos: a identificação dos sintomas e quais ações a empresa deve tomar caso seu trabalhador seja um caso suspeito ou confirmado de COVID 19”, destacou.

“Os contaminados devem ser isolados, assim como as pessoas com quem ele teve contato. A testagem desse público também deve ser priorizada e a vigilância epidemiológica municipal deve ser notificada. A empresa deve continuar a monitorar os afastados por meio da telemedicina e do telemonitoramento. Ao superar a fase de transmissão da doença, ele pode ser integrado novamente”, explicou. Confira o que fazer se aparecer os sintomas da Covid-19.

FIESC contra o coronavírus – O evento foi conduzido pelo diretor regional do SENAI e diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira, que reforçou o papel das entidades da Federação no enfrentamento da pandemia. “O IEL, por meio do Observatório, tornou-se o ponto focal de informações e inteligência. Já o SENAI tem sido determinante para o desenvolvimento de tecnologias, tais como o respirador pulmonar nacional, novos EPIs, soluções para proteção de ambientes de trabalho, e a manutenção e reparação de respiradores danificados ou inoperantes, dentre outros.

O SESI, por sua vez, tem se preparado para implantar protocolos de saúde e segurança nas diversas cadeias produtivas, bem como aplicar testes em larga escala nas indústrias”, destacou. O diretor falou ainda sobre a atuação das entidades no campo da educação, com boa parte dos conteúdos sendo compartilhados no formato digital e a implementação de diversas tecnologias para apoiar docentes e alunos.

O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, salientou que o pós-pandemia exige um plano de reinvenção, no qual a Federação já vem trabalhando por meio do projeto Travessia. “Mobilizamos nossos especialistas, engajamos os empresários, atuamos nessa guerra contra o corona com informação, comunicação, suporte em logística e mobilização de recursos por meio do Fundo Empresarial (FERA).

Coordenamos o aumento da produção nacional de respiradores. Temos pela frente o achatamento da curva de contaminação, a segunda onda de aumento de casos, o surgimento da vacina, o controle da doença, o desenvolvimento econômico e o plano de recuperação”, destacou.

O diretor institucional da FIESC, Carlos José Kurtz, também esclareceu dúvidas jurídicas a respeito do coronavírus. “O comportamento das pessoas e das empresas será decisivo na condução desse processo de adaptação das indústrias a este novo cenário imposto pela pandemia e só há uma maneira efetiva de se proteger: seguindo os protocolos de segurança. Manter distância segura, usar álcool em gel e máscaras, além de realizar testes são medidas essenciais nesse processo”, afirmou. Confira a apresentação na íntegra.

As entidades da FIESC também adotaram uma série de medidas de segurança. O plano de contingência foi detalhado pelo diretor de desenvolvimento corporativo e Negócios da FIESC, Alfredo Piotrovski. “Adotamos o home office para a grande maioria dos nossos colaboradores desde o dia 15 de março, emitimos boletins diários sobre as ações referentes ao coronavírus, afastamos os colaboradores do grupo de risco e criamos a rede do bem para oferecer suporte online aos que estão em home office”, comentou.

Nas redes de farmácia e alimentação, o SESI também implementou medidas como o uso do álcool em gel e de protetores faciais, além de barreiras físicas e demarcações que garantem o distanciamento seguro entre as pessoas. Confira a apresentação na íntegra.

Na sexta-feira (29), às 10h30, a FIESC transmite no seu canal do YouTube evento com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, apresentação cultural do maestro João Carlos Martins e o lançamento do Livro sobre os 70 anos da entidade Clique aqui e confirme sua participação.

Fonte: FIESC

 
 


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