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RECICLAR O PROFISSIONAL é o desafio no novo mundo do trabalho

11 de junho de 2018
RECICLAR O PROFISSIONAL é o desafio no novo mundo do trabalho

Alerta foi feito em Joinville pelo presidente da FIESC, que, contudo, aposta na possibilidade de transformar o País mais rapidamente do que se espera por meio da educação.

Joinville, 8.6.2018 – As radicais transformações no mundo do trabalho, decorrentes da evolução tecnológica, afetam os empregos, que em parte serão destruídos, enquanto outros serão criados e, parte deles ainda será transformada. Essa nova realidade exige mudanças também na educação para preparar os profissionais que já estão e os que ainda ingressarão no mercado de trabalho. Essa foi a mensagem do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, na abertura do seminário A Educação Integral e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no contexto da Reforma do Ensino Médio: Os Desafios da Educação para o Mundo do Trabalho, realizado na tarde desta sexta-feira (8), em Joinville.

No plano “micro” se diz que robôs dispensarão trabalhadores, enquanto no “macro” os ganhos de produtividade serão de tal ordem que as empresas terão aumento de lucros, investirão e gerarão empregos em outras áreas, substituindo àquelas que serão transformadas ou extintas, explicou Côrte. “Essa é a discussão no MIT e em Harvard: como ficam as pessoas nesse novo mundo do trabalho?”, contextualizou. “As primeiras pesquisas mostram que continuaremos a ter trabalho. As atividades serão diferentes, mas a tecnologia que destrói também vai criar”, acrescentou. Contudo, será necessário investir na reciclagem constante dos trabalhadores e também na saúde deles, já que as mudanças no mundo do trabalho ocorrem em paralelo ao aumento da longevidade da população.

É possível transpor todos esses desafios, assegurou Côrte. “A experiência de outros países mostra que se pode mudar um País pela educação, de maneira mais rápida do que pensamos”, afirmou. Para isso é necessário investir nos gestores, nos professores, nos currículos, enfim, modernizar e garantir uma formação de qualidade, que atraia os jovens. “Mas temos que ser mais rápidos e a sociedade precisa se comprometer com isso”, concluiu.

O evento contou também com a presença da secretária de Educação, Simone Schramm, do 1o vice-presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, do vice-presidente regional da entidade para o Norte e Nordeste, Evair Oenning, e do diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Ramos. A iniciativa integra a programação da Feira do Livro da cidade, que segue até 17 de junho, no Centreventos Cau Hansen, e faz parte de uma série que a FIESC está realizando em diversas regiões catarinenses.

Mozart destacou a diferença entre educação em tempo integral e a educação integral, a qual, além da transmissão do conteúdo programático das disciplinas, foca em questões como as competências socioemocionais. “Isso é preparar para a vida. Mais do que pessoas que saibam o Teorema de Pitágoras, precisamos de pessoas capazes de tomar as decisões corretas, éticas. Elas ajudarão a preparar um mundo melhor para as futuras gerações”, disse.

O diretor técnico do SENAI, Maurício Capra Pauletti, falou sobre o SENAI Conecte, um novo modelo que oferece formação profissional integrada à educação básica em tempo reduzido. Em apenas três anos, os alunos terão duas formações: o ensino médio e também o curso técnico em informática. No contraturno, eles ainda têm a possibilidade de participar de programas, também chamados de clubes, que estimulam empreendedorismo, liderança, indústria 4.0, fluência em inglês e atividades artístico-culturais. O secretário de educação de Joinville, Roque Mattei, falou sobre as experiências do município com a educação integral.

Fonte: FIESC

 
 


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